Depois do painel realizado nesta quinta, Sean Astin retornou ao auditório principal da CCXP - Comic Con Experience para falar, ao lado de Brad Dourif (o Grima Língua de Cobra), sobre sua experiência em O Senhor dos Anéis. Confira o resumo do painel:
- Sob aplausos dos fãs, os dois atores subiram ao palco. A dupla começou falando sobre sua relação com o livro de J. R. R. Tolkien. Para Dourif, ao ler o livro ele achou que algumas partes eram ótimas, mas outras nem tanto. Isso o deixava curioso para saber como Tom Bombadil, o misterioso personagem cantor, entraria em uma adaptação ao cinema.
- Já Sean conta que leu o livro três vezes durante as filmagens, mas sempre o fez como trabalho, nunca conseguindo aproveitar o texto de Tolkien como fã.
- Sobre a adaptação do livro para o cinema, os dois contam que não estavam certos de como tudo funcionaria. Sean diz que quando o roteiro chegou em sua casa e ele viu a capa com logo falso e todas as marcas d'água, ficou feliz em saber que estava em um filme tão secreto. Mas começou a ler o texto e achou tudo muito vago, não entendia como funcionaria. Tudo mudou quando ele viu as artes de Alan Lee sobre a Terra-média. "Quando você vê os desenhos passa a entender esse universo".
- Dourif conta que descobriu o quão elaborado seria o filme ao participar de um tour pelos estúdios. "O trabalho de um cara era só juntar as peças de metal da roupa dos soldados, ele deve ter encontrado a iluminação depois disso", brincou. Sean disse que conheceu o responsável pelas malhas de metal, que depois de três anos de trabalho viu o resultado do seu esforço em 300 soldados.
- Os dois também falaram sobre a paixão de Peter Jackson pela franquia e como o diretor conseguiu levar esse sentimento a todos os membros da equipe. "Esse cara controlava sete equipes ao mesmo tempo e nunca se comportava como estivesse sobrecarregado", conta Dourif, também elogiando a roteirista Fran Walsh na criação do seu personagem.
- Astin diz que existia uma expectativa por excelência, mas que todos estavam felizes. A equipe de Jackson já trabalhava com efeitos visuais há 10 anos e estavam trabalhando com o que queriam. O elenco foi bem selecionado e todos queriam dar o seu melhor. Para ele, como o filme saiu meses depois do 11 de setembro de 2001, levou uma sensação de alívio para as pessoas, já que o filme tratava de temas como amizade e honra. No segundo filme as pessoas queriam o mesmo. E aconteceu novamente nas sequências.
- Astin deu um exemplo sobre a paixão de Jackson contando sobre os bastidores da cena de luta com o Troll. O ator diz que, como o monstro não estaria em cena e o roteiro era seco, não revelando as nuances dos personagens, o diretor assumia o papel de todos os atores para mostrar as suas reações. "Essa vontade faz com que todos tenham vontade de entregar o serviço", concluiu.
- Antes de continuar a responder as perguntas dos fãs, Astin fez uma pausa para transformar toda a plateia em Goonies, como fizera no seu primeiro painel. Desta vez, porém, fez o juramento completo e em português (lido da foto tirada do livro de um fã na quinta-feira) e foi acompanhado por Dourif : “Eu nunca trairei meus amigos de Goon Dock / Ficaremos juntos até o fim do mundo / Pelo céu e o inferno e a guerra nuclear / Bons amigos como nós grudam como piche / Na cidade ou no campo, na floresta ou deserto / Eu me declaro orgulhosamente um Goony“.
Para saber mais novidades, siga os perfis da CCXP - Comic Con Experience no Twitter e no Facebooke visite o site oficial da CCXP. O evento será realizado dos dias 4 a 7 de dezembro, no Espaço Imigrantes.
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