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Comic-Con 2011 | Diário - Dia 4

Feira lotada no sábado, mas painéis mais fracos

24.07.2011, às 05H06.
Atualizada em 29.06.2018, ÀS 02H35

No quarto dia de Comic-Con 2011, com painéis mais fracos, pudemos andar um pouco mais pela feira. O resultado você vê ao lado, na galeria que já soma 400 fotos.

Comic-Con 2011

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Diário - Érico Borgo

Comecei o dia no painel de Imortais, o épico grego dos mesmos produtores de 300 que está sendo dirigido por Tarsem Singh. Leia a descrição completa do painel - Painel Imortais. De lá fui entrevistar o elenco principal do filme, incluindo Freida Pinto (a mais bela atriz que já entrevistei).

Com as esperas e a movimentação entre o centro de convenções e o hotel das entrevistas, meu dia foi embora quase inteiro, o que dá uma pena enorme, já que estão acontecendo outras 200 coisas interessantes por aqui ao mesmo tempo. Mas a oportunidade de discutir com o novo Superman, Henry Cavill, que viver Perseu em Imortais, não podia ser desperdiçada, então tive que exercer o desapego em San Diego.

Mesmo assim, tive uma horinha e pouco para experimentar três games na Activision (Spider-Man - Edge of Time, X-Men - Destiny e Prototype 2), trabalhar um pouco nos meus textos e também assistir ao painel da comédia Knights of Badassdom.

O filme é sobre os grupos que simulam batalhas medievais por esporte, uma mistura de cosplay com RPG. Na trama as coisas vão longe demais quando quatro jogadores conjuram, sem querer, uma súcubo do inferno que começa a aterrorizar o acampamento. O elenco egresso da televisão inclui Ryan Kwanten (True Blood), Summer Glau (Firefly), Danny Puddy (Community), Michael Gladis (Mad Men) e Peter Dinklage (Game of Thrones), sendo que o último era a razão pela qual eu estava ali, já que prometi fotografá-lo para o Marcelo Hessel).

O painel foi suficientemente divertido, mas uma prova de que a organização da Comic-Con 2011 precisa começar a rever seus conceitos. Enquanto vários painéis deste ano tiveram problemas para serem preenchidos na sala H (a maior da feira, com 6500 lugares), a Sala 20 (para 4500 pessoas) permaneceu lotada todos os dias, já que concentrou todos os superpopulares painéis de séries de televisão. Ano que vem atrações como Game of Thrones, Walking Dead e Big Bang Theory precisam ganhar um upgrade aqui - algo que só Lost e Heroes conseguiram no passado.

Diário - Marcelo Forlani

Alguns dos painéis mais importantes do dia aconteceram no Ballroom 20, a segunda maior sala do evento, com 4250 lugares. As filas para tentar entrar nos painéis de Chuck e Terra Nova estavam longas, cerca de 3 horas no sol de San Diego. Resolvi então pegar a câmera e tirar mais fotos pelos estandes e corredores do centro de convenções. Antes, porém, passei no estande dos brasileiros e dei um abraço no Rafael Albuquerque, que na noite anterior havia ganhado o Eisner. Fábio Moon e Gabriel Bá não haviam chegado ainda e ganharam os seus parabéns depois também.

Na peregrinação, uma passada pela Gentle Giant rendeu muitos cliques e o resto veio dos Cosplayers que visitavam o dia mais cheio da Comic-Con. Nada como ver Princesas Leia, Super-Homens e Gokus de todos os tamanhos, raças e poderes aquisitivos convivendo em harmonia. Pela primeira vez também consegui andar até o final do local, dando uma escaneada nas lojinhas menores, que vendem action figures de 2 dólares, 3 por 10 e outras pechinchas. Mas não comprei nada.

Depois de comprar um rápido sanduíche fora do Centro de Convenções, resolvi enfrentar a fila e finalmente estrear no Ballroom 20, depois de 4 anos apenas passando pela porta, sem jamais entrar. Fiquei impressionado com o tamanho do local, que comporta "apenas" 2 mil pessoas a menos que a Sala H. Graças a uma programação que foi de Chuck e Terra Nova para as animações Futurama, Simpsons, Futurama, American Dad e Gamily Guy e depois voltou para as séries de TV com Vampire Diaries, Fringe e Alcatraz, muita gente saiu após os seus programas favoritos e eu consegui entrar no meio do painel de Vampire Diaries.

Os atores estavam todos bastante empolgados, fazendo piadas uns com os outros, mas informação importante que é bom, não teve nada. (não que eu, que nunca vi um episódio, tenha percebido, pelo menos. Os atores responderam perguntas do tipo "qual outro personagem da série você gostaria de ser?", "Você se identifica mais com X ou com Y?" e "Você acha que ela deveria ficar com qual dos dois?". A cada resposta, gritinhos das fãs. Ao final do painel, me levantei para tentar pegar um lugar mais para frente e fui atropelado pela horda de fãs que correram para a frente do palco em busca de uma foto.

Alguns minutos depois entram no palco os produtores de Fringe, acompanhados do elenco. O barulho dos fãs era ensurdecedor. Mas uma pessoa estava faltando: Joshua Jackson. Depois do que aconteceu no fim da temporada passada, começaram as especulações sobre a sua volta para a quarta temporada. E até mesmo alguns atores começaram a enviar testes de elenco, como vimos no telão. A piada apresentou muitos atores de Lost, Heroes e tantas outras séries. Mas quem acabou mesmo ficando com o papel de Peter e foi apresentado ali foi... Joshua Jackson. O ator subiu ao palco vestindo terno e chapéu e disse que seu personagem na próxima temporada vai ser bem diferente daquele que conhecemos antes, reflexo do seu amadurecimento durante a série, lembrando que no início ele era um cara que não ligava para ninguém além de si mesmo.

Como os próprios produtores disseram logo no começo que não iam poder responder perguntas sobre o que vai acontecer, pouca novidade saiu dali também. E para os fãs hardcore da série, os papeis se inverteram e o elenco fez perguntas. Cada resposta correta valia uma camiseta "Save Peter". Foram perguntadas coisas como "qual a cor do terno que Peter usou no casamento?", "qual instrumento musical Christopher Lloyd aparece tocando na capa do disco que aparece em sua participação especial" e outras.

Para finalizar o dia no Ballroom 20, veio a nova série da Bad Robot de J.J. Abrams: Alcatraz. O episódio já havia sido exibido (e elogiado) na quarta, quando houve a primeira exibição. A diferença é que agora, assim que a seção acabou, produtores, diretor e elenco apareceram para conversar com os fãs, que mais uma vez adoraram o que viram. Um Da Frigideira vai detalhar melhor o episódio de estreia, mas saiba que um dos personagens principais se chama Jack, o outro é o Jorge Garcia (o Hurley) ele acorda e está em uma ilha. Qualquer outra semelhança com Lost não é apenas coincidência. O pedigree está ali.

Acompanhe a cobertura em Comic-Con 2011

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