Ray Fisher foi um dos maiores críticos dos chefes do antigo DCEU, principalmente após a saída de Zack Snyder do comando dos projetos relacionados aos heróis da DC. Depois do lançamento do Snyder Cut e de alguns anos terem se passado, parece que tudo o que o ator quer, é seguir em frente. Em entrevista à Variety, durante o Festival de Toronto, Fisher comentou sobre a carreira e essa vontade de não olhar para trás, com seu novo longa Piano de Família, da Netflix:
"Poder voltar a esse espaço da cultura e dizer: 'Eu não quero ficar preso a isso. Não quero sentir ressentimento pelo que aconteceu.' Quero seguir em frente, e é isso que Lymon representa."
Não é muito difiícil ligar os pontos e entender do que o ator quer seguir em frente. Para reiterar este ponto, ele ainda comentou sobre as dificuldades que superou, tanto na vida pessoal, quanto na carreira:
"O que ajudou em todo esse processo foi, sem dúvida, August Wilson [autor do livro em que o filme é baseado]. A justaposição que existia na peça e no personagem. Acho que há um pouco de Lymon Jackson em todos nós. Há uma inocência nele que muitos perdem com o tempo, especialmente quando enfrentam grandes dificuldades. Para mim, foi uma espécie de limpeza de paladar, porque enfrentei dificuldades específicas na minha vida e na minha carreira".
No filme de época, Ray interpreta Lymon Jackson, o melhor amigo do protagonista vivido por John David Washington.
Em julho de 2020, Ray Fisher acusou Joss Whedon de ter uma postura abusiva no set de Liga da Justiça, dizendo que ele foi apoiado em tais atos por Geoff Johns e Jon Berg. Algumas semanas depois, o ator disse que estava coletando informações contra o diretor, que recebeu diversas acusações recentemente, incluindo de atrizes de Buffy, o roteirista de Firefly e das equipes das séries Buffy e Angel.
Em meio à tudo isso, Fisher começou a falar também contra a Warner, dizendo que o presidente da DC Films, Walter Hamada, pediu para ele "pegar leve" com Geoff Johns em suas queixas. Uma investigação interna foi aberta para apurar as acusações do ator e, em dezembro, a WarnerMedia disse que concluiu o processo e que "ações corretivas" seriam tomadas, sem divulgar maiores detalhes.