Depois de 88 anos, a história de Branca de Neve foi recontada pela Disney, agora como live-action. Naturalmente, após tantos anos, algumas mudanças aconteceram, seja no desenvolvimento da história, que agora tem 26 minutos a mais de duração, ou no protagonismo da própria princesa, que é muito mais responsável pela narrativa do que antes.
- Novo Branca de Neve sobrevive, entre erros e acertos, fazendo o básico da Disney
- Atrizes não se gostam, diz revista sobre bastidores do remake
Saiba abaixo o que mudou entre a animação de 1937 e o novo live-action de Branca de Neve:
1- Mais detalhes dos pais dela
O live-action já começa com uma grande mudança da animação original, dando um contexto maior sobre o passado da protagonista. Aqui, vemos um grande número musical em que entendemos sobre como era o governo dos pais dela e como eles a inspiraram a governar da mesma forma.
A cena ajuda a dar um contexto maior para a revolta da protagonista quando a Rainha Má assume a liderança e muda completamente o cuidado com o reino.
2- Novas músicas e performances
Aproveitando o número de abertura, várias músicas novas originais foram inseridas no live-action, que se assume como um verdadeiro musical. Além da música de trabalho dos Sete Anões e a canção que Branca de Neve canta enquanto arruma a casa deles, também temos “Good Things Grow”, a canção de abertura com os pais dela e a população do reino; “Waiting On a Wish”, o principal solo da princesa; “All Is Fair”, o solo da Rainha Má; e “Princess Problems” e “A Hand Meets a Hand”, dois duetos entre Branca de Neve e seu par, Jonathan...
3- Príncipe é o Chefe dos Ladrões
… o que nos leva à próxima diferença. O par romântico de Branca de Neve no live-action não é o Príncipe Encantado e, sim, o chefe dos ladrões que roubam em nome do rei para levar alimentação à população. A mudança é interessante porque cria um desenvolvimento maior para o casal. Eles se desafiam inicialmente, depois ajudam um ao outro, passam a se respeitar e, por fim, começam a desenvolver uma paixão. É melhor construído e deixa o beijo final ainda mais crível e emocionante.
4- Sete anões são seres mágicos
Depois de muita polêmica, o filme explica, de certa forma, por que a produção decidiu usar CGI para os sete anões. Aqui eles são pintados desde o começo como seres mágicos e, inclusive, usam parte dessa magia para o trabalho na mina de diamantes.
5- Branca de Neve muito mais protagonista da própria história
Uma consequência natural de todas essas mudanças e da adaptação para os dias atuais depois de 88 anos é que Branca de Neve se torna muito mais protagonista da própria história. É ela quem está determinada a salvar o reino da Rainha e coloca a mão na massa para fazer isso. Com a ajuda de Jonathan, claro, mas em pé de igualdade com ele – e o resto do grupo de ladrões e dos anões. Ela tem as próprias ambições, vontades e sonhos e guia a história até o final.
6- Derrota da Rainha
O fato da animação de 1937 não chegar nem a 1h30 de duração deixa espaço para os criadores do live-action desenvolverem mais a história. Isso quer dizer que Branca de Neve não acaba depois da protagonista morder a maçã. Aqui, é depois de ser acordada, que a princesa vai atrás da Rainha para tirá-la do trono e tomar o reino de volta. Ela não precisa que os anões matem a rainha ou que o príncipe faça o trabalho por ela.
7- Mudança no significado da “mais bela”
Por fim, o espelho mágico da Rainha deixa claro desde o começo que o significado de “mais bela do reino” vai muito além da aparência. Isso fica ainda mais evidente pelo fato de que Branca de Neve se torna a mais bela pela primeira vez quando percebe as injustiças da rainha e começa a ajudar a população por conta própria. O conceito no live-action engloba a aparência exterior, sim, mas muito mais do que isso.