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Elysium | Da Frigideira

Nossas primeiras impressões sobre a aguardada ficção científica que tem Wagner Moura e Alice Braga no elenco

20.08.2013, às 00H00.
Atualizada em 29.06.2018, ÀS 02H37

Na série de artigos Da Frigideira o Omelete publica as primeiras impressões de seus críticos de aguardados filmes da temporada, no calor da saída do cinema.

Elysium

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Semana passada estive em Los Angeles para o anúncio de um game, mas usei o pouco tempo livre que tinha na agenda para ir ao cinema ver Elysium. Este é o segundo longa-metragem dirigido pelo sul-africano Neill Blomkamp (Distrito 9) e chama atenção pelo elenco, encabeçado por Matt Damon e Jodie Foster e que tem ainda o também africano Sharlto Copley (Distrito 9, Esquadrão Classe A), o mexicano Diego Luna (E Sua Mãe Também) e os brasileiros Alice Braga (Cidade de Deus) e Wagner Moura (Tropa de Elite).

Claro que nós, brasileiros, queremos saber como o Capitão Nascimento se saiu em sua estreia em Hollywood. E a resposta é bastante positiva. A crítica do New York Times, por exemplo, grafa um sonoro "fantastic" capaz de encher de orgulho até o menos ufanista dos conterrâneos. E com razão. Seu papel é tão importante para a trama quanto diferente de outras coisas que ele vinha fazendo por aqui. Na pele do hacker conhecido como Spider ele é uma espécie de líder da resistência contra os governantes que abandonaram a Terra e se mudaram para o satélite artificial (e totalmente perfeito) chamado Elysium. Ele é também uma mistura de traficante com "coyote", tentando contrabandear para o paraíso no céu - onde não há doenças, nem problemas - os pobres humanos que foram largados para trás.

O cenário da Terra é desesperador. O que sobrou do planeta é um enorme favelão que se parece com tudo o que já vimos de pior aqui no Brasil, México ou África do Sul. Barracos se amontoando nos morros secos, uns em cima dos outros, "puxadinhos" para todos os lados e, mesmo assim, um povo que consegue achar uma alegria, um motivo para continuar vivendo. Se você acha que é uma continuação de Distrito 9, não está tão errado. O estilo visual de Blomkamp vai surgindo na tela e se espalhando, mas os "camarões" agora são coisa do passado e o protagonista de seu filme anterior, Sharlto Copley, vai de um desengonçado agente de controle de alienígenas ao mercenário inescrupuloso. Que mudança!

Mas o "dono" do filme é mesmo Matt Damon. Na primeira parte, ele consegue arrancar risadas do público nas suas cenas de interação com os robôs. E no último ato, quando ele já é quase um RoboCop, aparece nas telas mais uma vez o lado "herói de ação" que ele mostrou ter na trilogia Bourne.

Outros pontos altos e os problemas do filme serão melhor discutidos e aprofundados na crítica, a ser publicada na semana de lançamento no Brasil, programado para 20 de setembro. O que você precisa saber por enquanto é que Elysium deve agradar aos fãs de ficção científica e dos brasileiros que estão conseguindo seu espaço em Hollywood. Aguarde também entrevistas exclusivas com o elenco e outras novidades.

Trailer legendado:

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