Icone Chippu

Alguém disse desconto? Com o Chippu você tem ofertas imperdíveis de streamings e Gift cards! Corre!

Aproveite as ofertas da Chippu Black!

Icone Conheça Chippu Ver ofertas
Icone Fechar
Filmes
Crítica

Um Final de Semana em Hyde Park | Crítica

Bill Murray brilhante em filme sobre a atrapalhada visita da realeza britânica aos EUA

ÉB
11.09.2012, às 00H03.
Atualizada em 29.06.2018, ÀS 02H37

Em Um Final de Semana em Hyde Park, Bill Murray vive Franklin Delano Roosevelt, o 32o. presidente dos Estados Unidos.

Hyde Park on Hudson

None

Omelete Recomenda

Hyde Park on Hudson

None

A trama relembra um curioso importante histórico, a visita do Rei George VI (Samuel West) e da Rainha Elizabeth (Olivia Colman) aos EUA em 1939. Os regentes britânicos foram ao país pedir apoio contra as forças nazistas na iminente Segunda Guerra Mundial. Paralelamente ao encontro político, conhecemos Margaret Suckley (Laura Linney), prima de quinto grau do presidente, chamada pela superprotetora mãe do líder para "tirar sua mente do trabalho por um instante".

Há, portanto, duas histórias correndo paralelamente em Hyde Park on Hudson. A visita dos ingleses é, de longe, a melhor delas. Bem-humorada e cheia de uma impensável ternura. Basicamente, se o Rei George VI tivesse conhecido FDR antes, O Discurso do Rei não existiria, tamanha a influência que o norte-americano (que, como o inglês, tinha uma deficiência física) teve na auto-estima do monarca. Esses segmentos e os momentos em que a Rainha Elizabeth, transtornada e assustada com os modos do outro lado do Atlântico, tenta entender significados e intenções, são excelentes.

Todo o desconforto visível dos britânicos culmina no grande vilão da história: o cachorro-quente. É anunciado que haverá um convescote tipicamente estadunidense e que a iguaria será servida. Imediatamente espalha-se o pânico entre os ingleses. O que significa servir "hot-dogs"? Como comê-los? Seria uma espécie de troça? Engraçadíssimo.

Mas aí o filme corta para as cenas de Margaret, a amante apaixonada. Ela acredita que está em um romance mágico... e a narração em off dá força a esses momentos, que, com a louvável exceção do primeiro encontro (com a masturbação mais romântica do ano no cinema), são absolutamente desinteressantes. Até a fotografia do filme é mais inspirada quando há o choque de culturas.

O diretor Roger Michell errou em dar evidência à história de amor (um tanto melancólica) quando tinha um material tão bom a ser explorado exclusivamente. Impossível entender a razão de alguém ter acreditado que a história da Monica Lewinsky dos anos 1940 seria mais impactante do que o encontro que ajudou a mudar os rumos da guerra.

Talvez o cineasta tenha ficado com receio de seu filme sair parecido demais com O Discurso do Rei (é o mesmo rei, afinal, e há alguém tão interessante quando o fonoaudiólogo do outro lado). Mesmo assim, continua absurdo esse desequilíbrio. Bill Murray (que está brilhante aqui, em controle absurdo de sua atuação) tem muito mais espaço para trabalhar com o embate político do que no açucarado romance. E não se tiram oportunidades de brilhar de Bill Murray.

Nota do Crítico

Bom
Érico Borgo

Um Final de Semana em Hyde Park

Hyde Park on Hudson

2012
98 min
Drama
País: Inglaterra
Classificação: 12 anos
Onde assistir:
Oferecido por

Comentários (0)

Os comentários são moderados e caso viole nossos Termos e Condições de uso, o comentário será excluído. A persistência na violação acarretará em um banimento da sua conta.

Sucesso

Ao continuar navegando, declaro que estou ciente e concordo com a nossa Política de Privacidade bem como manifesto o consentimento quanto ao fornecimento e tratamento dos dados e cookies para as finalidades ali constantes.