"The Imitation Game é uma celebração de todos que são diferentes", começou o diretor norueguês Morten Tyldum, durante sua apresentação do filme no Festival de Toronto 2014.
Com Benedict Cumberbatch (Sherlock, O Hobbit) em atuação brilhante como o matemático e pai da computação Alan Turing, o longa divide-se em três momentos distintos. Costura a adolescência e despertar da sexualidade do gênio, a Segunda Guerra - quando liderou os esforços para quebrar a criptografia nazista - e sua condenação por ser homossexual, algo considerado crime na Inglaterra da época.
theimitation
Para o ator, foi justamente a provação a que ele era submetido todos os dias, pelo segredo de sua homossexualidade, um dos fatores mais importantes em sua transformação em uma das mentes mais brilhantes da história. "Ele foi condicionado pelas suas circunstâncias", disse Cumberbatch. "Seus processos, que resultaram no mundo em que vivemos hoje, só foram possíveis devido à sua diferença em relação aos demais. Ser homossexual o forçava a pensar diferente. Ele tornou-se muito sensível aos seus arredores. Todas as suas realizações vieram dessas observações do cotidiano, que ele sentia com intensidade. Sua percepção do ordinário, que veio de sua maneira de ser, suas defesas do mundo devido à sua sexualidade. Isso é inspirador", disse.
Para criar sua versão do cientista, Cumberbatch revelou que pesquisou biografias, conversou com pessoas que o conheceram, como a sobrinha do matemático, e juntou os fragmentos de informações em uma atuação que já o coloca como um dos favoritos ao Oscar.
O filme ainda não tem previsão de estreia no Brasil - leia a critica de The Imitation Game.