Jamie Dornan sabia que os críticos "desprezariam" 50 Tons de Cinza, mas também que o filme "faria uma montanha de dinheiro e seria adorado pelos fãs". Em entrevista ao podcast Happy Sad Confused, o ator explicou porque "pensou mil vezes" antes de aceitar o papel de Christian Grey.
"Não foi um 'sim' instantâneo, de forma nenhuma. Eu precisei conversar muito com as pessoas ao meu redor, buscar conselhos de amigos, familiares, colegas de profissão", contou ele, mencionando que sentiu "um certo alívio" quando os produtores escolheram Charlie Hunnam no seu lugar.
"Eu sabia que esse cara ia ser destruído pelos haters. Talvez ele tenha sentido a mesma coisa, porque desistiu do filme... então lá estava eu, e tinha muito menos tempo para tomar minha decisão dessa vez. Fui escalado cinco semanas antes do começo das filmagens, e sabia que o papel vinha com toda essa bagagem", continuou.
"A realidade era que o filme ia fazer uma montanha de dinheiro e seria adorado pelos fãs, mas os críticos iam desprezá-lo. Foi o que aconteceu com os livros, e o que estávamos fazendo era muito fiel ao espírito dos livros", disse ainda. "Tenho sorte de continuar trabalhando até hoje, poder fazer trabalhos de qualidade, e ver alguns críticos mudar de opinião sobre mim."
Lançado nos cinemas em 2015, 50 Tons de Cinza abordava a história da jovem Anastasia (Dakota Johnson), que se envolve com o perturbado bilionário Christian (Dornan). Sam Taylor-Johnson dirigiu o primeiro filme, que arrecadou quase US$ 570 milhões nas bilheterias mundiais.
Continuações da franquia foram lançadas em 2017 e 2018, terminando de adaptar a trilogia best-seller de E.L. James. Juntos, os longas faturaram mais de US$ 1.3 bilhão ao redor do mundo.
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