Poucos dias após o adiamento indefinido da série derivada de A Bela e a Fera, Josh Gad falou ao The Independent sobre os problemas do personagem de LeFou no live-action de 2017. Relembrando a época de lançamento e o aquecimento da Disney para o seu "primeiro personagem gay", Gad menciona arrependimento com o resultado final.
"Não fomos longe o bastante para merecer elogios", disse o ator [via EW]. "Não fomos longe para dizer 'olha como somos corajosos'. Meu arrependimento com o que aconteceu é que se tornou 'o primeiro momento gay da Disney' e não era para ser isso. Nunca era para ter sido um momento que deveríamos ter nos elogiado, porque francamente, não acho que fizemos justiça ao que um personagem gay em um filme da Disney deveria ser".
O momento em questão, amplamente discutido na época, é um curto relance em que LeFou aparece dançando com outro homem. Dando continuidade aos seus comentários, Gad chega a tomar responsabilidade pela frustração:
"Se vamos nos dar um tapinha nas costas, deveria ter sido algo que vai além. Todo mundo merece uma oportunidade de se ver nas telas, e não acho que fizemos o suficiente - eu não fiz o suficiente para isso".
A produção derivada de A Bela e a Fera, que seria assinada pelo próprio Gad, também fez promessas de que abordaria a sexualidade de LeFou.
Segundo profissionais envolvidos na produção, a série de A Bela e a Fera foi suspensa por "motivos criativos". Os roteiros não estariam seguindo a direção esperada para o desdobramento. Além disso, a criação da música original também atrasou.
O Omelete agora tem um canal no Telegram! Participe para receber e debater as principais notícias da cultura pop (t.me/omelete).