A Pequena Sereia: Conheça a história original que inspirou o filme

Créditos da imagem: Disney/Reprodução

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A Pequena Sereia: Conheça a história original que inspirou o filme

Novo live-action é baseado na animação de 1989 e há grandes diferenças comparado ao conto original

Omelete
4 min de leitura
22.05.2023, às 14H00.
Atualizada em 22.05.2023, ÀS 14H28

A Pequena Sereia receberá uma nova versão em live-action que estreia nesta quinta (25) nos cinemas. A releitura, estrelada por Halle Bailey, é baseada na versão animada de 1989, com leves alterações no enredo e adição de novas músicas. Mas as duas histórias são inspiradas no conto de Hans Christian Andersen, lançado em 1837, e há bastantes diferenças entre o original e o que o público conhece pelos filmes.

Já que o lançamento está se aproximando, saiba como é o conto original, com um final muito distinto (e até sanguinário) em relação ao que estamos acostumados.

A PEQUENA SEREIA NÃO SE CHAMA ARIEL

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A primeira diferença surpreendente é que a protagonista não se chama Ariel. Na história de Andersen, a protagonista se chama…Pequena Sereia. E a título de curiosidade, os nomes Eric e Úrsula também são usados apenas nos filmes, no conto eles são apenas Príncipe e Feiticeira do Mar.

Na época, era normal que os personagens dos contos de fadas não tivessem nomes próprios, e fossem sempre associados com a posição social que tinham (rei, princesa, camponês, etc) ou o que eram (Dragão, Cão, etc).

A PEQUENA SEREIA TINHA CINCO IRMÃS

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A versão da Disney mostra que o rei tinha sete filhas, como uma associação à famosa expressão "sete mares". Porém, no conto do dinamarquês, o rei viúvo só tinha seis filhas, mas a posição da protagonista era a mesma, sendo a mais nova entre as irmãs.

Ainda no conto original, as irmãs são bastante presentes, tanto que até ajudam a Pequena Sereia em várias situações ao longo da história.

A PEQUENA SEREIA TINHA UMA AVÓ

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Enquanto o filme apresenta o Rei e as irmãs, no conto original há uma familiar a mais. A Pequena Sereia tinha uma avó, mãe do Rei e rainha do oceano, uma vez que a mãe da garota havia morrido há muitos anos. A anciã contava para as netas sobre a vida dos seres marinhos e dos humanos.

A PEQUENA SEREIA SE APAIXONA PELO HUMANO

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A parte da paixão mostrada na tela, entre a sereia e o príncipe, é bastante semelhante com o conto original. O livro também narra desde quando os dois se conhecem, no mar, até o momento que a jovem se transforma em humana. Até a estátua que a jovem tinha uma paixão platônica é mencionada na história de Andersen.

O RITUAL

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Ao contrário da rivalidade entre o Rei Tritão com os humanos, a primeira versão mostra que não havia inimizade, apenas uma indiferença entre os seres do mar com os da terra. Inclusive, havia um ritual de que, ao fazer 15 anos, era permitido que as sereias fossem até a superfície e conhecessem o lado exterior. O livro até narra a experiência das irmãs da Pequena Sereia, mas com o tempo, as outras vão perdendo o interesse do mundo dos humanos, menos a caçula.

Quando a personagem principal atinge a idade, ela avista o navio do Príncipe, e os acontecimentos que conhecemos são bastante semelhantes com o conto. Há a comemoração do rapaz com fogos de artifícios, mas uma tempestade repentina afunda a embarcação e a jovem salva o príncipe. Ao colocá-lo na beira do mar, a sereia se esconde quando uma moça se aproxima e ajuda o rapaz.

REINO E MITOLOGIA

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O livro aborda com mais detalhes a vida no fundo do oceano, descrevendo o palácio que a Pequena Sereia e as irmãs moram e as diferenças entre os seres aquáticos e os humanos. Em dado momento, a avó explica que as sereias não têm alma e vivem até os trezentos anos e, depois disso, viram espuma do mar. Isso deixa a protagonista incrédula e impulsiona seu desejo de viver com o príncipe humano.

O PACTO

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Disposta a conhecer o príncipe, a sereia decide ir até a Feiticeira do Mar para se tornar uma humana. Assim como nos filmes e na obra original, nada sai de graça e para ter pernas, ela precisa dar a voz para a poção ter efeito. Mas a versão de Andersen é mais macabra, e a vilã corta a língua da princesa.

A feiticeira alerta que a garota ainda irá sofrer com as novas pernas. Isso porque a cada passo, ela sentirá muita dor a ponto de sangrar – mas isso não impede da sereia seguir adiante com o pacto.

No conto original, não há beijo de amor e nem o prazo de três dias. A Feiticeira do Mar propõe que a sereia deve fazer o príncipe se apaixonar, mas, caso Eric se case com outra, ela vira espuma do mar.

FINAL (IN)FELIZ

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Após ter as sonhadas pernas humanas, a Pequena Sereia se esforça para fazer o príncipe se apaixonar por ela, e os dois até trocam beijos. Porém, ele acaba se casando com a moça da praia.

Em uma reviravolta violenta, a Pequena Sereia aceita seu destino, mas suas irmãs aparecem e lhe entregam uma adaga de prata, negociada com a Feiticeira. Elas afirmam que, para ter sua cauda de volta, a Pequena Sereia precisa matar o Príncipe.

A jovem chega até a cama do amado, que está dormindo, mas se recusa a assassiná-lo. Ao amanhecer, a Pequena Sereia se transforma em espuma, mas, ao contrário do que sua avó disse, seu destino não estava selado. Ao final, ela se torna uma filha do ar, um ser divino que silenciosamente ajuda os humanos, e depois de trezentos anos de sentença, ela finalmente pode ter uma alma eterna.

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