Diário Marcelo Forlani
Foi aberta hoje a famigerada sala H, com capacidade para mais de 6 mil pessoas. Quem teve a honra de abrir a programação foi a 20th Century Fox, que ano passado se fingiu de morta e na última hora pulou fora da Comic-Con.
comic-con 2008
Programado para as 11h30, o painel só foi começar depos do meio-dia. O motivo foi uma enorme cortina que ficava na parede do fundo e resolveu cair faltando pouco para tudo começar. E o que é ainda pior, descobrimos no fim do dia que caiu em cima do nosso Steve Weintraub, do Collider! As circunstâncias do acidente e as conseqüências à cabeça raspada do Steve nós ainda não sabemos, mas o fato é que foi uma baixa considerável para a nossa equipe hoje. Melhoras, Frosty!
Por precaução, os organizadores resolveram dar uma reforçada na parte da cortina que estava na lateral da sala, o que causou todo o atraso. Quando as luzes se apagaram, Keanu Reeves subiu ao palco e chamou para compor a mesa os seus colegas no remake de O Dia em que a Terra Parou (The Day the Earth Stood Still): o diretor Scott Derrickson, a linda Jennifer Connelly e o produtor Erwin Stoff. Em seguida foi a vez de Mark Wahlberg, Mila Kunis, Chris "Lucachris" Bridges e o diretor John Moore apresentarem Max Payne. Para terminar, foi a vez do Hugh Jackman subir o palco da Comic-Con em um dos melhores momentos até aqui: a exibição das primeiras imagens de X-Men Origins: Wolverine.
De lá, saí correndo para falar com o diretor e o elenco de Lost Boys: The Tribe, continuação do clássico oitentista Lost Boys. O papo foi rápido, mas deu para falarmos do que aconteceu no universo vampiresco nessas últimas duas décadas, a criação do projeto e a força dos fãs, que montaram até uma petição para que o filme fosse lançado nos cinemas - não deu certo e chega amanhã às lojas dos Estados Unidos em DVD e Bluray.
A corrida seguinte era para o segundo andar do Centro de Convenções, onde acabei ficando até o fim do dia. Para começar, me fingi de morto para as entrevistas com o elenco da comédia Sex Drive e depois encarei sem medo o bate-papos com o diretor Alex Payne, que divulgava Knowing, e o cineasta Paul McGuigan e o elenco de Push: Chris Evans, Dakota Fanning e a fofíssima Camilla Belle.
Em seguida, era para eu descer novamente para a sala H e acompanhar o painel da animação Hulk Vs. Wolverine. Resolvi que era melhor ficar por lá mesmo, comer algo e me preparar para conversar em seguida com o produtor da animação, o diretor de elenco e os co-roteiristas do projeto. Ao final da maratona, vem aquele sentimento de mais uma batalha ganha. Mas não sem muito esforço. E amanhã tem mais!
Diário Érico Borgo
Comecei a quinta-feira, primeiro dia oficial da Comic-Con no estande da Electronic Arts, onde eu tinha um horário marcado para conhecer os novos produtos da empresa. Durante uma hora joguei novidades como o jogo de estratégia em tempo real Battle Force, Crysis Warhead, Battlefield Heroes e os aguardadíssimos Dead Space e Mirror´s Edge. Todos esses games terão artigos Da Frigideira nas próximas semanas, com nossas primeiras impressões sobre cada um.
De lá fui aos painéis da Activision e Stan Lee (já detalhado aqui) e depois à apresentação de Red Sonja (leia mais e, especialmente, veja mais). Tudo isso antes da parte mais trabalhosa do dia: Uma série de entrevistas referentes ao produtos da Dark Castle Entertainment, a empresa do superprodutor Joel Silver. Eu tinha marcadas mesas-redondas de filmes como Rock´n Rolla, Ninja Assassin e Ferryman que aconteceriam alguns minutos antes da apresentação da empresa na gigantesca sala H, para 7 mil pessoas. Infelizmente, porém, o acidente já comentado lá em cima acabou atrasando todos os painéis do dia, e depois de esperar 1h30 pelo início das minhas entrevistas acabei amargando uma coletiva de imprensa montada às pressas de Rock´n Rolla, o novo filme de gangsters de Guy Ritchie, e só. Nada de Ninja Assassin (já viu as fotos do filme?).
A coletiva rendeu pouco e acabou em 20 minutos. Ou seja, perdi quase toda a minha tarde por lá. Ainda bem que o pessoal da Warner Bros. permitiu que fossemos para a Sala H pela parte interna do centro de convenções, cortando filas. O problema é que a apresentação de Ninja Assassin já tinha passado da metade e eu perdi o lançamento mundial do trailer do filme. Sobrou mesmo só uma centena de garotinhas assanhadas com o astro pop sul-coreano Rain, proagonista do filme.
O artista respondeu perguntas diversas vergonhosamente falando sempre a mesma coisa: "Dei o máximo de mim e o filme será ótimo. Estou muito feliz". Mas, "Seu Chuva", como foi sua preparação? "Dei o máximo de mim e o filme será ótimo. Estou muito feliz". E quanto é dois mais dois? "Dei o máximo de mim e o filme será ótimo. Estou muito feliz". Inglês fraco? Excesso de orientação? Não tenho idéia. Mas que foi engraçado, foi.
O produtor Joel Silver, por sua vez, exaltava as qualidades de Rain, dizendo que seu treinamento em artes marciais foi muito facilitado pelo fato de ele ser um ótimo dançarino. "É tudo movimento e coreografia", garante Silver. Queria ver o Chuva lutando balé então...
De interessante, Silver disse apenas que o filme seguirá a cartilha dos clássicos ninjas. Os protagonistas não usarão armas modernas, apenas o arsenal típico desses guerreiros furtivos, e o longa terá a estrutura dos grandes filmes-de-ninja: Vingança, vingança e vingança.
O último painel do dia foi o de Rock´n Rolla, engraçadíssimo, que detalho em artigo à parte. Leia.
O dia terminou num jantar com os cozinheiros Fábio Yabu, Marcelo Forlani num bar cheio de garçonetes estonteantes com os amigos Diego Assis (G1), Roberto Sadovski (Set) e Bruno (Monet). Hambúrgueres do tamanho de um travesseiro. Absurdo.
Amanhã tem mais.
