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Japão vence duas vezes em Annecy, o maior festival de animação do mundo

A fantasia Lu Over The Wall é eleita o melhor longa

19.06.2017, às 09H44.
Atualizada em 19.06.2017, ÀS 10H03

Maior festival de animação do mundo, realizado anualmente na França, em junho, Annecy consagrou duplamente a produção de longas-metragens do Japão no encerramento de sua edição de 2017 no sábado: Lu Over the Wall, de Masaaki Yuasa, ficou com o troféu Cristal de melhor filme e In This Corner of The World, de Sunao Katabushi, conquistou o Prêmio Especial do Júri.  O primeiro explora a relação entre um adolescente tímido com uma sereia. O segundo resgata traumas relativos à bomba atômica em Hiroshima, no fim da Segunda Guerra Mundial.

O melhor longa pelo voto popular foi um polonês: Loving Vincent, de Dorota Kobiela e Hugh Welchman. Comédia musical, a produção sueca Min Borda, de Niki Lindroth Von Bahr, ganhou o prêmio de melhor curta-metragem pelo júri de Annecy. O eleito do público entre os curtas foi Pepe Le Morse, de Lucrece Andreae, da França.

Neste ano em que completa seu centenário de criação, a animação brasileira esteve em Annecy representada por Brasil um par de curtas: O Poeta das Coisas Horríveis, de Guy Charnaux, e Vênus – Filó, a Fadinha Lésbica, de Sávio Leite, que foi uma das sensações nacionais do Festival de Berlim, em fevereiro. 

Terminado Annecy, chega o Anima Mundi. Vem aí a edição dos 25 anos do mais lotado, prestigiado e inflamado festival de animação da América Latina: vai de 18 a 23 de julho em salas do Centro do Rio e de 26 a 30 de julho em São Paulo. E do que há de mais quente no cardápio deste ano, a fervura máxima tem CEP hispano-americano. Ave rara no que diz respeito a longas-metragens animados, a Venezuela tem um exemplar do formato, com 76 minutos de tintas políticas e abordagem infantojuvenil: Pequeños Heroes, que entrou no cardápio de Annecy. A direção é de Juan Pablo Buscarini (um dos produtores do sucesso de bilheteria Um Conto Chinês), que narra as peripécias de três crianças que auxiliam o libertador Simon Bolívar em sua luta. Também fala espanhol El Hombre Más Chiquito Del Mundo, de Juan Pablo Zaramella, o mais cultuado dos animadores argentinos. Zaramella entra no pacote de filmes da maratona animada brasileira ainda com Ónion.

Do Uruguai, o Anima Mundi traz o badalado curta Irma, de Alejo Schettini e Germán Tejeira. Do México chega Poliangular, de Alexandra Castellanos. Ainda sobre latinos, o Brasil entra em campo com filmes esperados como Sob o Véu da Vida Oceânica, de Quico Meirelles; Mundo de Wander, de Lisandro Santos; Drop in the Bucket, de Rodrigo Gava; e Brinquedo Novo, de Rogério Boechat. 

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