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Quem é leitor antigo do Omelete sabe que alguns filmes estão em nossos corações desde que começaram a ser pensados. Claro que nem todos saem como nós sonhamos, mas mesmo assim, na seção Direto da Frigideira, gostamos de ver o quanto antes tais produções, só para poder contar para você como ficou.
Desta vez fomos longe... mais especificamente até o Canadá para ver Sin City - A cidade do pecado, que a Buena Vista só vai colocar em cartaz aqui no Brasil em 29 de julho... até parece que a gente ia deixar você esperando até lá.
Vale lembrar que este artigo não é uma crítica, mas apenas um depoimento rápido do que achamos do longa. Com a palavra, direto de Montreal, Carolina Higa:
Do C...! DO GRANDE C...! Não dá para começar a falar de Sin City com outra expressão!
Não vou mentir dizendo que sou grande entendida de quadrinhos e sei tanto sobre adaptações de HQs para o cinema como os nossos cozinheiros do Omelete, mas o novo filme de Robert Rodriguez, Sin City, com certeza vai agradar aos fãs do gibi de Frank Miller. Como uma mera fã de cinema, digo que o longa é pura adrenalina.
Nesse clima noir (desculpem pelo clichê, mas não dá para definir de outra maneira), em que as prostitutas fazem as leis e os policiais são mais perigosos do que qualquer bandido, quem não quer encrenca, certamente será o próximo alvo nesse lugar onde a regra parece ser uma só: faça justiça com suas próprias mãos.
Para os não iniciados, um preview da história:
Na cidade de Basin City - entendeu agora por que a história se chama Sin City? ;-) - , o dia não importa, já que toda emoção acontece mesmo durante a noite.
O longa se divide em três histórias que se entrelaçam. A primeira tem Mickey Rourke como um ex-presidiário que sai à procura do assassino de sua amante-prostituta. A atuação do astro canastrão de 9 semanas meia de amor é de calar a boca de quem achava que a sua carreira estava acabada. Ou melhor, o seu Marv é de deixar todo mundo de boca aberta.
A segunda parte tem Bruce Willis interpretando Hartigan. Ele é um policial com problemas cardíacos e bastante perto da aposentadoria. Mas não é por isso que deixa de seguir a cartilha e de se importar com a vida das vítimas. O seu último caso é investigar um serial killer pedófilo que seqüestra garotinhas. A desgraça, a redenção, mas em especial a lealdade de Hartigan nos fazem lembrar de um certo papel feito por Willis e que virou uma dura trilogia. A diferença é que este é muito melhor.
Mas a melhor das três ficou para o final. O inglês Clive Owen é Dwight, um fotógrafo que se envolve com a namorada de Jacky Boy (Benicio Del Toro). Ao perceber que Jacky não é santo algum e trata todos como lixo, Dwight decide acabar com sua vida antes que o corrupto policial destrua tudo ao seu redor.
Apesar de parecer um roteiro feito para os portadores de testosterona, garanto que a adaptação tem também muita diversão para as meninas. No entanto, não é recomendada para qualquer público, já que a estética (preto e branco, alto contraste) é totalmente diferente da convencional.
Mas se você é fã de romances, dramas existenciais e sangue ketchup, e quer experimentar algo inovador e visceral, então essa é a sua vez. Afinal quando é que você vai ver de novo o Hobbitt Elijah Wood como um canibal e uma Gilmore Girl como prostituta?
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