Coringa foi um filme divisivo, apesar do sucesso de crítica e bilheteria. As polêmicas acerca do projeto foram de acusações de incentivo à violência à distorção da essência do vilão da DC. E diferente do que o treinamento de mídia e respostas chapa-branca podem desenhar, o diretor Todd Phillips admite que tudo isso influenciou, sim, na sequência.
O cineasta disse ao Omelete que todo o time de produção pensou estar sendo responsável ao mostrar as consequências reais da violência no primeiro filme — mas que no segundo filme isso é feito de um jeito diferente. “Da mesma forma (que no primeiro filme), neste segundo, você verá cenas, como um questionamento que o Coringa faz para Gary, e vemos ali que o personagem (depois de testemunhar a violência real) não conseguia mais trabalhar, dormir, e viver”, disse.
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“Isso é de uma certa maneira também a consequência da violência real, mas que você não testemunha. Essa forma de olhar as consequências da violência nesta sequência foi, sim, influenciado pelos comentários sobre o primeiro filme”, completou.
Além dos dois protagonistas, vividos por Joaquin Phoenix e Lady Gaga, o novo longa também terá Zazie Beetz, Brendan Gleeson, Catherine Keener, Steve Coogan e Ken Leung no elenco.
Todd Phillips retorna para a direção e roteiro da sequência, trazendo consigo também o co-roteirista do primeiro Coringa, Scott Silver. Pouco se sabe sobre a trama do longa, além da ambientação no Asilo Arkham e a inclusão de elementos musicais.
A estreia de Delírio à Dois está marcada para 3 de outubro.
