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Boleiros 2 - Vencedores e Vencidos | Crítica

Boleiros 2 - Vencedores e Vencidos

06.04.2006, às 00H00.
Atualizada em 02.11.2016, ÀS 16H00

Boleiros 2 - Vencedores e Vencidos
Brasil, 2006
Comédia - 86 min

Direção e roteiro: Ugo Giorgetti

Elenco: Lima Duarte, Otávio Augusto Flávio Miggliaccio, Denise Fraga, Cássio Gabus Mendes, Paulo Miklos, José Trassi, Sílvio Luiz, Petrônio Gontijo, Fulvio Stefanini, Adriano Stuart, Duda Mamberti, Andréa Tedesco, Anderson de Oliveira, Fernanda DUmbra, André Bicudo, Walter Portella, Gabriela Rabelo, Suzana Alves, Luís Damasceno, Renato Consorte, Laert Sarrumor, Hélio Cícero, Luís Ramalho, Luiz Carlos Feijão, Mariana Trajan, André Kfouri, Alê Primo, João Motta, Danielle Barros, Wendi Doratiotto, Lavínia Pannunzio, Fábio Herford, Adílson dos Santos, Sócrates

Em ano de Copa do Mundo, o que não falta é produto relacionado a futebol. De álbum de figurinhas a carro, passando por brinde de cereal e até tinta para pintar a casa, todo mundo se aproveita da paixão nacional. O cinema, claro, não ia ficar para trás. Neste clima de celebração estréia Boleiros 2 - Vencedores e vencidos (2006), seqüência para o ótimo Boleiros - Era uma vez o futebol, de 1998.

Neste período que engloba duas Copas do Mundo (França-1998 e Japão/Coréia-2002) muita coisa mudou dentro e fora de campo. Mas para os ex-boleiros que vão ao bar do Aurélio (Silvio Luiz ), a única diferença está no cenário. Ainda sentados no mezanino do boteco, os antigos jogadores continuam se reunindo para botar a conversa em dia, tirar sarro dos ex-companheiros e, claro, beber uma cervejinha - com participação especial do Dr. Sócrates. Porém, o local tem um novo sócio, Marquinhos (José Trassi), herói fictício do pentacampeonato e ídolo do Roma, que deu um ar mais moderno para o outrora romântico bar.

Em rápida visita ao Brasil, Marquinhos, passa por lá para fazer uma social e posar para a imprensa. Na sua marcação cerrada estão o meio-irmão preso que ameça "abrir o bico" se ele não depositar alguns milhares de euros em sua conta, a mãe de um filho seu, alguns puxa-sacos e muitas "maria-chuteiras". Fazendo a cobertura está o ex-boleiro e agora empresário Lauro (Paulo Miklos), que cuida da defesa e ainda dribla os problemas para deixar sua estrela sempre na cara do gol.

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Este esquema tático resume bem a forma como o diretor e roteirista Ugo Giorgetti armou seu time. A forma de jogar é a mesma, com as histórias começando ali nas mesas e mostrando pequenas facetas do futebol ao espectador. Mas há uma enorme diferença no objetivo desta partida. Na fita de 98, mostravam-se alguns aspectos até mesmo folclóricos do mundo da bola, como o árbitro que vendia resultados, os torcedores fanáticos, o artilheiro que não perdoava um rabo-de-saia, etc. Sem pensar na possibilidade de jogar pelo resultado, Giorgetti, muda seu ataque e passa a investir no lado mais social, deixando para escanteio a parte cômica.

Não chega a ser um gol contra, mas o resultado pode não agradar ao público que foi aos estádios, digo, cinemas, assistir ao filme anterior e gostou. A única história realmente engraçada é protagonizada por Lima Duarte, um técnico retranqueiro, e seu assistente técnico Barbosa (Duda Mamberti), um amante do futebol-arte. Os demais contos preferem falar sobre seqüelas sociais que o esporte bretão pode causar, como a decadência de um ex-jogador que não soube cuidar de suas finanças, o empresário oportunista que tenta vender seu atleta como se fosse um cavalo, o saudoso ex-jogador que fica "cego" ao lembrar dos tempos em que atuou pelo Boca Juniors, a advogada que adora demonstrar poder e a diferença social e econômica que existe entre o craque que deu certo e o que preferiu seguir o caminho mais fácil do crime.

A mudança de foco não é o problema. O futebol, por ser tão popular e gerar tanto dinheiro e sentimentos, realmente cria toda esta gama de casos. O que atrapalha em Boleiros 2 é a perda do ritmo de jogo. As novas histórias contadas não têm o mesmo compasso das vistas no primeiro filme, o drama procurado pelo diretor não alcança o mesmo nível de interpretação e cumplicidade que ele conseguiu anteriormente. Giorgetti deveria ter seguido a máxima do futebol de que "em time que está ganhando não se mexe".

Nota do Crítico
Regular

Boleiros 2 - Vencedores e Vencidos

Boleiros 2

Ano: 2006

Gênero: Comédia

País: Brasil

Classificação: LIVRE

Duração: 86 min

Onde assistir:
Oferecido por

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