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Nova comédia de Rob Schneider (Gigolô por acidente), Garota veneno (The hot chick, 2002) reúne mais uma vez o ator ao diretor Tom Brady, com quem trabalhou em Animal (The Animal) em 2001. Na nova produção, a dupla decidiu resgatar um tema que já foi moda na década de 80 (lembra de Um espírito baixou em mim ou Quero ser grande?) e que andava meio desaparecido: a troca de corpos.
Desta vez, é Jessica (Rachel McAdams) o nome da líder de torcida colegial loira linda e arrogante que anda pela escola cometendo malvadezas com os feiosos e esquisitos, sempre acompanhada de sua gangue de patricinhas, claro! A popular garota namora o capitão do time de futebol americano (é incrível como isso parece ser padrão no interior dos Estados Unidos...) e não tem qualquer tipo de preocupação, a não ser escolher o "momento ideal" para deixar de ser virgem.
Schneider vive um bandido nojentão, pé-de-chinelo, daqueles especializados em pequenos furtos a lojas de conveniência. Criminoso e patricinha acabam se encontrando durante a fuga de um assalto quando, sem querer, cai de uma das orelhas da loira um brinco antiqüíssimo, que é apanhado pelo bandido. A jóia havia sido comprada momentos antes numa loja de vodu num shopping (sei... isso é ridículo, mas a culpa não é minha). Acontece que o artefato tem poderes mágicos e os dois acabam trocando de corpos durante a noite.
Como é de se esperar, o acontecimento dá margem a diversas cenas hilárias, como por exemplo a primeira ida da garota como homem a um mictório - sem dúvida a melhor do filme. Enquanto isso, o bandido se aproveita do corpo feminino para virar stripper e arrancar dinheiro de marmanjos. Todavia, o filme prefere focar-se no primeiro aspecto da história, deixando o outro - bem mais pesado - de lado. O dilema de Jessica leva a diversas situações improváveis que questionam, de maneira pouco convincente, a sexualidade e os relacionamentos dos personagens.
Enfim, algumas cenas de Garota veneno são realmente divertidas, nas quais a atuação de Schneider é até que bem engraçada. Pena que o resto do filme seja tão desconexo e ruim que torna-o indigno de uma sessão de cinema, ainda mais com tantos filmes bons em cartaz. Mas a comédia, sem dúvida, será um boa opção em vídeo... pelo menos para conferir a tal cena do banheiro.
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