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Ping Pong Mongol | Crítica

Ping Pong Mongol

21.12.2006, às 00H00.
Atualizada em 01.03.2017, ÀS 08H02

Ping Pong Mongol
Lü cao di - Mongolian Ping Pong
China, 2005
Comédia - 102 min

Direção: Ning Hao
Roteiro
: Ning Hao, Xing Aina, Gao Jianguo

Elenco
: Hurichabilike, Dawa, Geliban, Badema, Yidexinnaribu

Assim como Happy feet: O pingüim (2006) parece ser em muitos momentos uma versão animada do documentário francês A marcha dos pingüins (2005), Ping pong mongol (Lü cao di, 2005) poderia passar perfeitamente como o complemento ficcional para Camelos também choram (2003), o modesto documentário que fez um grande sucesso no boca-a-boca entre os cinéfilos paulistanos, retratando a vida de uma família nômade da Mongólia que divide seu tempo entre os afazeres cotidianos e o drama causado quando um filhote de camelo é rejeitado por sua mãe, colocando em risco sua vida.

No filme de Ning Hao acompanhamos a vida de uma outra família nômade mongol quando algo extraordinário os tira de seu cotidiano: a descoberta pelo filho caçula de uma bola de pingue-pongue. Como nem ele nem seus amigos jamais haviam visto uma dessas bolinhas, esse pequeno evento serve de partida para um grande despertar dessas crianças, que passam a buscar várias interpretações possíveis para aquilo que encontraram - a começar pela declaração da avó, que diz tratar-se de uma grande pérola enviada pelos espíritos do rio.

O filme parte dessa pequena brincadeira entre as crianças e do aparente isolamento e inocência dessas famílias para fazer um contraponto entre o que é exótico e o que é cotidiano nestes tempos de globalização. Tal análise, entretanto, é sempre acompanhada de uma sutil ironia (como na cena inicial em que os protagonistas posam para uma foto, em pleno deserto, diante de um cenário da praça da Paz Celestial e posteriormente, nessa mesma praça, uma outra família posa diante do cenário de um deserto), como a negar uma apologia a esse suposto primitivismo e pureza.

Como já nos mostrava Camelos também choram, a beleza desses povos não reside em seu isolamento da civilização, mas sim em seu olhar diferenciado diante do mundo que os cerca. Ning Hao nos traz esse ensinamento com um filme singelo e humano, assim como o povo que pretende retratar.

Leonardo Mecchi colabora com o site cinequanon.art.br

Nota do Crítico
Bom

Ping pong da Mongólia

Lü cao di

Ano: 2005

Lançamento: 22.12.2006

Gênero: Drama

País: China

Classificação: 16 anos

Duração: 102 min

Onde assistir:
Oferecido por

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