O CEO da Disney Bob Iger revelou em reunião com analistas de Wall Street que o serviço de streaming do estúdio se chamará Disney+ e não "Disney Play", como foi sugerido anteriormente.
De acordo com a Variety, o executivo afirmou que a plataforma tem previsão de lançamento para o final de 2019. No entanto, a Disney deverá oferecer uma prévia do serviço em abril, revelando alguns detalhes para investidores em um evento especial.
O Disney+ expandirá os conteúdos das suas principais marcas, isto é, Disney, Pixar, Marvel e Star Wars, além da recém-adquirida National Geographic, graças ao acordo com a 21st Century Fox. De acordo com Iger, os assinantes terão um "acesso sem precedentes" ao catálogo de produções do estúdio, incluindo filmes e séries.
Dentre elas, o estúdio acaba de anunciar uma série live-action de Star Wars com Diego Luna, que mostrará os anos de formação da Aliança Rebelde (saiba mais), além de confirmar o desenvolvimento de um seriado sobre o Loki (saiba mais).
Antes, porém, já se sabia de uma série de TV de High School Musical (saiba mais), um seriado live-action de Star Wars sobre os Mandalorianos pelo diretor Jon Favreau (saiba mais) e também uma temporada inédita da animação Star Wars: The Clone Wars (saiba mais). Quanto aos filmes, a empresa disponibilizará Toy Story 4, Frozen 2, o live-action de O Rei Leão, entre outros na plataforma.
O que acontecerá com o Hulu
Durante a apresentação para os analistas, Bob Iger ainda tratou do futuro do Hulu, serviço de streaming que a Disney passou a ter 60% das ações com a aquisição da Fox. Segundo o executivo, o Hulu continuará focando no entretenimento para um público amplo, enquanto o Disney+ se destinará a conteúdos adequados para a família.
Iger ainda mencionou que pretende investir no Hulu para expandi-lo internacionalmente, assim como o Disney+. "Se criarmos o estúdio de televisão como pretendemos, teremos um motor na empresa vindo de diferentes entidades. Poderemos dar o Hulu conteúdos com um padrão alto de qualidade - mais do que eles já têm agora", disse.