Sky High/Superman: O Retorno/Homem-Aranha 3

Créditos da imagem: Warner Bros./Disney/Sony Pictures/Divulgação

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Superman: O Retorno, Shazam!, Sky High e mais: filmes subestimados de herói

Apesar de estar “na moda”, nem todo longa-metragem estrelado por seres superpoderosos é imediatamente abraçado pelo público

Omelete
1 min de leitura
27.01.2023, às 17H15.
Atualizada em 29.01.2023, ÀS 12H43

“Moda” hollywoodiana há quase duas décadas, os blockbusters de super-herói parecem ser um investimento financeiro para lá de seguro para os grandes estúdios. Dependendo dos produtores, no entanto, alguns títulos acabam saindo engessados demais e animam um pouco menos os espectadores por causa de algumas escolhas, digamos, duvidosas.

Em outros casos, porém, algumas ótimas produções são subestimadas pelo público não por sua qualidade, mas por entregarem algo diferente do esperado neste cenário atualmente lotado de filmes e séries parecidas. Abaixo, separamos alguns títulos que merecem um pouco mais de carinho dos fãs:

Superman: O Retorno

Depois de lançamentos como X-Men 2, Homem-Aranha 2 e Batman Begins, o público começou a se acostumar com filmes de herói de ritmo alucinante e ação empolgante. Superman: O Retorno, no entanto, foi na contramão deste movimento, com uma dinâmica muito menos corrida e mais similar aos dos filmes clássicos do Azulão comandados por Richard Donner nos anos 1970 e 1980 – o longa, aliás, servia como uma sequência para Superman II. Essa quebra de expectativa não pegou muito bem com o público na época, que classificou o filme como saudosista demais e monótono.

O Retorno, no entanto, tem recebido um reconhecimento atrasado nos últimos anos, e especialmente a ótima atuação de Brandon Routh passou a ser lembrada com carinho pelos fãs. O ator, aliás, chegou a voltar ao papel em Crise nas Infinitas Terras, crossover do Arrowverse, franquia televisiva da DC em que ele também já interpretava Ray Palmer, o Eléktron.

De modo geral, Superman: O Retorno não é um filme ruim, apenas não se encaixa no modelo de blockbusters grandiosos que estava começando a fazer sucesso no começo do milênio.

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Homem-Aranha 3

Se fosse lançado hoje, Homem-Aranha 3 facilmente figuraria em listas de melhores produções do MCU. O problema é que o longa de Sam Raimi sucedeu dois dos maiores filmes de herói da história e, por causa de incessantes interferências da Sony, acabou ficando um pouco mais confuso do que o cineasta e os fãs queriam

Ainda assim, o terceiro longa da primeira franquia do Amigão da Vizinhança tem algumas das cenas mais tocantes do gênero e envelheceu como um bom vinho nesses últimos 16 anos. Uma pena que alguns fãs ainda se apeguem à sensação ruim que tiveram quando viram essa pérola nos cinemas tanto tempo atrás.

Power Rangers

O único grande defeito da versão de 2017 de Power Rangers foi demorar tanto para fazer seus protagonistas morpharem. Fora isso, o longa desenvolveu seus personagens de uma forma única e moderna, mas que não traía o que fora estabelecido na primeira série do tokusatsu da Saban a chegar no ocidente. O filme de Dean Israelite equilibra o brega e o sério de forma incrível e merecia muito mais do que os míseros US$142 milhões na bilheteria ou as críticas negativas que seguiram ao seu lançamento.

Inclusive, seis anos depois, ainda existem fãs que mantêm a esperança de ver o longa ganhar uma sequência.

Homem de Ferro 3

Homem de Ferro 3 tem o mesmo problema de Power Rangers: vemos mais o rosto de Robert Downey Jr. do que o Vingador Dourado em si no filme, o que justifica bastante a decepção do público. Mas, tirando esse detalhe, a verdade é que o longa de Shane Black é um filme natalino muito divertido e conta com atuações tocantes de todo o seu elenco principal.

Isso sem contar o quão bem feita é a batalha final, que traz uma infinidade de armaduras e easter eggs de encher os olhos de qualquer fã dos quadrinhos.

Poderes Extraordinários

Pobre Poderes Extraordinários. O problema aqui não é nem que a história protagonizada por Gugu Mbatha-Raw (Loki) foi recebida de forma morna pelo público, mas sim que ela foi completamente engolida por outros grandes lançamentos do gênero em 2018. A trama segue uma mulher que, anos depois de ter abandonado a família por medo das próprias habilidades sobre-humanas, tenta se reconectar à mãe e à filha. O drama familiar que se segue é um dos mais bonitos dos filmes de herói, mas acabou passando batido pelo público e pela mídia em um ano que contou com lançamentos bilionários como Vingadores: Guerra Infinita, Pantera Negra e Aquaman.

Inclusive, é uma pena gigantesca que esse filme não esteja disponível para ser assistido por meios legais no Brasil, porque ele merece todo o reconhecimento que o mercado dá para blockbusters de grandes franquias. Fica aqui a torcida para que Netflix, Prime Video e afins adicionem o longa em seus catálogos algum dia.

Sky High - Super Escola de Heróis

Especialmente depois do sucesso da “sombria e realista” trilogia O Cavaleiro das Trevas de Christopher Nolan, filmes mais voltados ao público infantojuvenil passaram a ser percebidos como inferiores diante de alguns olhos. Talvez por isso Sky High - Super Escola de Heróis, da Disney, não seja tão lembrado quando fazemos listas de melhores produções do gênero. A realidade, no entanto, é que o longa de Mike Mitchell é cheio de reviravoltas bem alocadas, sequências de ação divertidas e várias críticas pertinentes a exaustivos clichês que assolam histórias de capa e collant.

Isso porque ainda nem entramos nos méritos das ótimas atuações de Michael Angarano, Mary Elizabeth Winstead, Bruce Campbell, Kurt Russell e Danielle Panabaker.

O Gigante de Ferro

Antes de Os Incríveis e Missão Impossível - Protocolo Fantasma, Brad Bird estava emocionando o público do mundo todo com O Gigante de Ferro, uma das histórias de herói mais bonitas que já agraciaram a sétima arte. Assim como Sky High, a animação é injustamente desconsiderada por um público que se acha maduro demais para histórias inocentes e menos voltadas à ação desenfreada dos grandes blockbusters.

Essa reinterpretação do Superman e do que ele representa num mundo moderno deveria ser base para qualquer adaptação cinematográfica de heróis dos gibis, independente de seu público-alvo.

O Batman vs. Drácula

Assim como Homem-Aranha 3, O Batman vs. Drácula não é nada ruim, mas sofre preconceito por causa do alto padrão de qualidade estabelecido por outras produções animadas estreladas por seu herói titular. Afinal, como comparar qualquer longa do Cavaleiro das Trevas a Máscara do Fantasma ou Abaixo de Zero, não é mesmo?

Ainda assim, esse filme de 2005 é um suspense de primeira, que une as origens detetivescas do Batman às aventuras sobrenaturais características dos quadrinhos.

Homem-Formiga e a Vespa

Assim como tem acontecido com muitas produções do MCU ultimamente, Homem-Formiga e a Vespa foi criticado por não trazer desdobramentos grandiosos de outras produções. O filme de Peyton Reed tinha muitas expectativas à sua volta, mas sua história mais contida e atmosfera cômica não conquistaram o público, que esperava ver grandes desdobramentos dos eventos de Vingadores: Guerra Infinita.

Felizmente, o tempo (e a chegada de Vingadores: Ultimato) ajudou os fãs a verem a luz e Homem-Formiga e a Vespa tem sido “redescoberto” às vésperas do lançamento de Quantumania, terceiro filme da franquia.

Shazam!

Não é exagero dizer que o DCEU passou por uma crise de identidade ao longo dos anos. A franquia começou sombria e determinada a desconstruir alguns dos maiores heróis da história lá em 2013, mas, em 2018, contava com filmes mais coloridos e quadrinescos. O auge dessa transição veio com Shazam!, um conto de amadurecimento bem-humorado cheio de momentos bizarros completamente diferentes daqueles que marcaram o começo dessa empreitada da DC nos cinemas.

Claro que muitos daqueles que preferem seus filmes de herói com uma dose de cinismo torceram o nariz para o longa, mas isso não muda o fato de Shazam! ser uma das melhores e mais divertidas produções do DCEU e sua sequência, marcada para fevereiro de 2023, promete manter essa atmosfera leve ao mesmo tempo em que adiciona uma grandeza épica às aventuras de Billy (Zachary Levi/Asher Angel) e sua família.

Rocketeer

Com um elenco de peso e direção de Joe Johnston, Rocketeer deu ao personagem de Dave Stevens uma aventura épica e inspiradora e que, de certa forma, influenciou muito do que o público viu em Capitão América: O Primeiro Vingador, também de Johnston, e Mulher-Maravilha. O visual steampunk e os personagens carismáticos seguem impressionantes e, não à toa, a Disney já encomendou uma nova produção estrelada pelo herói - saiba mais.

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