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Irina Palm

Marianne Faithfull vive uma profissional do sexo da terceira idade

27.03.2008, às 16H00.
Atualizada em 01.11.2016, ÀS 19H00

Pelo visto, Marianne Faithfull jamais cessará sua auto-reinvenção. Desde a década de 1960, a cantora e compositora choca, influencia e se faz notar, seja pela música, ou pelo cinema. Seu mais novo trabalho, o filme Irina Palm (2007), produção européia que ela protagoniza, a mostra por um ângulo inusitado, o de idosa. Sim, a porra-louca agora é uma vovó.

Faithfull, aos 60 anos, está perfeita no papel de Maggie, uma senhora desesperada para ajudar o filho único a cuidar do neto doente. O menino tem uma saúde que se deteriora dia a dia e sua lenta convalença arrasou as finanças da família. O início tem toda a pinta de melodrama choroso, mas como tudo que envolve a artista, logo revela suas verdadeiras cores. Idosa, sim, mas ainda muito viva.

Irina Palm

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Depois de ter seu último pedido de empréstimo negado, Maggie decide procurar um emprego. Mas o mercado de trabalho londrino fecha suas portas aos idosos... até que ela, inadvertidamente, entra numa boate de strip-tease e outros prazeres adultos no bairro do Soho. Seu trabalho? Masturbar homens através de um buraco na parede.

A partir daí o rumo do filme se transforma. Deixa de ser a história de um menino doente para tornar-se a história da própria Maggie, uma mulher que descobre depois dos 60 anos de idade sua vocação, sua própria força e vê todos os seus sentimentos rejuvenescidos. Extremamente feliz em suas escolhas, o diretor e co-roteirista Sam Garbarski não força em momento algum essa mudança. Não há cenas edificantes, música subindo, glamurização desnecessária ou metáforas de crescimento. Ele repousa a qualidade de seu filme no talento da atriz.

Bem menos interessante é a trilha sonora. Os monótonos arranjos de guitarra de Ghinzu cansam logo nos primeiros minutos - e a boate ter uma música só também não ajuda nem um pouco. Uma ou outra falha também surgem no roteiro, como o comportamento bizarro de Maggie ante suas amigas, mas são todas perdoáveis. O que interessa no equilibrado e comovente filme é o desenvolvimento da personagem e sua adaptação à nova realidade. O humor sutil e o romance que surgem disso também trazem um frescor interessante ao gênero "peixes fora d´agua na indústria do sexo" de outros filmes britânicos como Garotas do Calendário e Ou Tudo ou Nada.

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