O ator francês Jean-Louis Trintignant, mais conhecido do público contemporâneo pelo papel em Amor, de Michael Haneke, morreu aos 91 anos de idade. A esposa do ator, Marianne, confirmou a notícia à Agence France-Presse [via Variety], sem mencionar a causa da morte.
Trintignant interpretou o marido que encara bravamente a doença degenartiva da esposa (Emmanuelle Riva) no filme de 2012, que foi indicado a cinco Oscar. Apesar de ter ficado fora do prêmio da Academia, Trintignant levou o César, equivalente francês do Oscar, pelo papel.
Foi a única vitória do ator no prêmio, após outras quatro indicações, por A Mulher de Minha Vida (1986), A Fraternidade é Vermelha (1994), Fiesta (1995) e Os Que Amam Tomarão o Trem (1998).
Trintignant também colecionava premiações no circuito de festivais europeu, vencendo melhor ator em Cannes por Z (1969), clássico de Costa-Gavras; e em Berlim por L'Homme Qui Ment (1968).
Outros papeis de destaque de sua filmografia incluem E Deus Criou a Mulher (1956), de Roger Vadim; Um Homem, Uma Mulher (1966), de Claude Lelouch; e Mais Estranho que a Ficção (2006), uma de suas raras aparições em Hollywood.
Trintignant também tentou a mão na direção duas vezes, em Um Dia dos Diabos (1973) e Le Maitre Nageur (1979). Sua última aparição nos cinemas foi em Os Melhores Anos de uma Vida (2019), novamente sob a direção de Lelouch.
O ator é sobrevivido por sua esposa e seu filho Vincent, também ator e diretor.
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