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Procurando Nemo | Os desafios que a Pixar teve que superar para fazer a animação

Filme completa 15 anos nesta quarta-feira (30)

30.05.2018, às 16H25.
Atualizada em 30.05.2018, ÀS 18H01

Narrando a aventura de um pai superprotetor, disposto a atravessar um oceano para encontrar seu filho, a Pixar conquistou mais um marco na sua história. Mesmo hoje, 15 anos depois do seu lançamento, Procurando Nemo é uma das animações mais bem-sucedidas do estúdio, tanto nos Estados Unidos, como no mundo.

Mas, para criar todo aquele universo, os animadores e designers enfrentaram alguns desafios. Como dar emoções aos peixes? Como fazer o público acreditar que tudo aquilo acontecia no mar?

Entenda, a seguir, alguns dos percalços que eles tiveram que superar para levar às telas Nemo, Marlin, Dory e companhia:

Entender como os personagens se movimentam

Acostumados a dar movimento a personagens bípedes, os animadores tiveram o desafio de adaptar seus truques tradicionais a uma linguagem corporal completamente nova. De acordo com o supervisor de animação Dylan Brown, foram meses de estudo para entender o que era essencial para que Dory, Marlin e companhia se mexessem como peixes.

“Animar peixes é como animar papel higiênico debaixo d’água, mas como se o papel tivesse músculos. É tão solto e suave [...] É difícil de fazer”, contou. Felizmente, eles tiveram a ajuda de um professor de fisiologia para garantir o melhor resultado possível.

Dar impressão de que tudo estava debaixo d’água

Em questão de semanas, o resultado ficou extremamente realista: eles não sabiam dizer qual era a versão animada e qual era o verdadeiro. Mas isso não quer dizer que estava perfeito. "Parece muito real. Queremos que você acredite que isso existe, mas que também pareça um mundo de faz de conta", disse Stanton, na época, no documentário Making Nemo.

Então, os artistas tiveram que dar um passo para trás. Mas, assim, Procurando Nemo conseguiu passar a autenticidade e a fantasia que eram tão desejadas no cenário.

Dar impressão de que tudo estava debaixo d’água

Para dar ao público a sensação de que a história se passava debaixo d’água, a equipe da Pixar fez muitas pesquisas de campo, visitas a museus e, por exigência de John Lasseter, aulas de mergulho. Tudo para garantir que a experiência nos cinemas fosse fiel à realidade.

A primeira tentativa, porém, não atingiu essa expectativa (veja a imagem). A ambientação parecia mais com o fundo de uma piscina do que propriamente um oceano. Por isso, o diretor Andrew Stanton reuniu gravações do mar e pediu à equipe que tentasse reproduzi-las com as ferramentas que tinham. >>

Dar emoções aos peixes

Respeitar a anatomia dos animais era muito importante para a equipe de criação, mas os designers não podiam seguir tudo à risca. Afinal, na natureza, os peixes não piscam, não têm cílios e não falam. Como, então, eles dariam emoções aos personagens? Uma das fontes de inspiração foram os cachorros, que com simples movimentos de sobrancelhas são capazes de revelar se estão felizes, tristes ou surpresos.

Criar ambientes diferentes e autênticos no oceano

Mas isso não era suficiente para diferenciar os ambientes. Era necessário pensar também nas partículas que estariam na água, no jogo de luzes nas superfícies e na própria maneira que os raios solares incidiriam no oceano. Brincando com esses elementos e, claro, compreendendo o ecossistema como um todo, os cenários foram tomando forma.

Criar ambientes diferentes e autênticos no oceano

Sabendo que Marlin e Dory viajariam por diferentes profundidades e pontos do Oceano Pacífico, foi estabelecida uma paleta de cores para acompanhar os personagens em cada momento da história. Por exemplo, se no recife de corais aplicava-se tons mais claros e usava-se uma água cristalina, nas regiões mais próximas a Sidney há a predominância do verde escuro. >>

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