Os sócios na Spyglass Entertainment, Gary Barber e Roger Birnbaum, foram nomeados hoje CEOs conjuntos da MGM. A produtora controlará a administração do estúdio e terá parte de suas ações.
A dupla assumirá, apenas se tudo der certo, depois do pedido de falência do estúdio, que apresentará aos credores a opção de trocar o que lhes é devido - são mais 4 bilhões de dólares em dívidas - por participação proporcional na empresa.
MGM
Trata-se, portanto, de um momento decisivo para o clássico estúdio, criado em 1924 com a fusão da Metro Pictures, Goldwyn Pictures Corporation e Louis B. Mayer Pictures. Os credores têm até o dia 22 de outubro para votar a estratégia, que colocaria a empresa de volta aos trilhos, viabilizando projetos como O Hobbit e o vigésimo terceiro James Bond.
A MGM divulgou seus problemas financeiros em setembro do ano passado. Desde então, tentou-se um leilão - mal-sucedido - e acordos diversos com outros estúdios. A votação do dia 22 é mais uma das tentativas da empresa de se reerguer e parece uma das mais promissoras.