O ator Alan Arkin morreu na última quinta-feira (29), na sua casa na cidade de Carlsbad, nos Estados Unidos, aos 89 anos. A informação foi confirmada pelo seus filhos que, em nota à People, afirmaram: "nosso pai era uma força da natureza única e talentosa, tanto como artista, quanto como homem. Marido, pai, avô e tataravó amoroso, ele era adorado e fará profunda falta". A causa da morte, porém, não foi especificada.
Com quase 70 anos de carreira, Arkin demonstrou versatilidade. Seu talento para a comédia era inegável, graças ao seu senso de humor seco e particular, mas ele também impressionava com seus papéis mais dramáticos. Desde 1957, quando estreou em Ao Compasso do Calypso, ele colecionou mais de 100 títulos na sua filmografia, entre os quais Ardil 22, Edward Mãos de Tesoura, O Sucesso a Qualquer Preço e do brasileiro O Que É Isso, Companheiro?.
Ao longo da carreira, ele conquistou quatro indicações ao Oscar — duas como Melhor Ator, por Os Russos Estão Chegando! Os Russos Estão Chegando! e Por que Tem de Ser Assim?, e duas como Melhor Ator Coadjuvante, por Pequena Miss Sunshine e Argo —, e uma vitória. O ator ainda foi reconhecido com indicações ao Emmy, sobretudo nos últimos anos com o sucesso da comédia O Método Kominsky, a qual deixou o elenco em 2020, e com um Tony por sua performance no palco em Onde Começa o Sucesso.
Embora sua carreira nas telas e nos palcos seja mais notável — ele foi membro de uma das primeiras gerações de comediantes do tradicional grupo de improviso Second City, por exemplo —, Arkin também esteve atrás das câmeras, como diretor. Em 1971, ele comandou seu primeiro longa, a sátira Pequenos Assassinatos com Elliot Gould. Mais tarde naquela década, dirigiu e estrelou Os Incendiários Estão Chegando. Entretanto, depois só voltou à posição em episódios e filmes para TV.
Arkin deixa sua esposa Suzanne Newlander Arkin, seus três filhos, Adam, Matthew e Anthony, dos casamentos anteriores, além dos seus netos e tataranetos.
