A Torre Negra, adaptação da obra de Stephen King, pode ter sido prejudicada pela classificação indicativa, segundo o próprio autor do original. O filme dirigido por Nikolaj Arcel e estrelado por Idris Elba e Matthew McConaughey, teve um desempenho fraco de crítica e público, marcando 16% no Rotten Tomatoes e apenas arrecadando US$ 50 milhões no mercado interno, apesar do orçamento de US$ 60 milhões. Em entrevista à Entertainment Weekly, King disse que determinadas escolhas do estúdio prejudicaram a adaptação.
"O problema real, no que me diz respeito, para este filme foi a posição do estúdio de querer fazer um filme PG-13 (recomendado para maiores de 13 anos). Eles quiseram fazer um filme para todo mundo, queriam a certeza de atrair pessoas desde 12 anos até 35. É o que queriam."
A exigência dessa classificação indicativa, para King, fez com que o filme "perdesse muita dureza" de seu livro. De acordo ele "tornou-se algo que as pessoas viam e pensavam: 'bem, é ok, mas não é nada que não tenhamos visto antes'".
King também disse que outro ponto que falhou na adaptação foi a decisão do roteiro de começar o filme "praticamente no meio" de sua série de livros. O autor contou que expressou suas preocupações com essa escolha para a Columbia Pictures, mas que adecisão final ficou com o estúdio.
"Eu pensei comigo mesmo: 'bem, as pessoas vão ficar realmente confusas com isso'. Então, sim, também houve problemas desse tipo."
Além dos US$ 50 milhões nos EUA, a bilheteria mundial somou ainda mais US$ 60,4 milhões para um total de US$ 110 milhões, mas o desempenho foi abaixo do esperado.
Até o momento sem emissora, uma série de A Torre Negra deve ter entre 10 e 13 episódios, segundo o site. Especula-se também que a produção deva começar em 2018 - saiba mais.