Apelidado de "Oscar nacional", o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro coroou a excelência narrativa e a provocação política de Aquarius, de Kleber Mendonça Filho, com os troféus de Melhor Filme e Melhor Diretor em cerimônia realizada na terça (5), no Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
A produção mais laureada da noite foi Elis, coroada em oito categorias, incluindo a de Melhor Atriz para Andrea Horta. O longa de Kleber levou ainda um prêmio para sua trilha musical.
Batizado e desenhado em tributo ao ator Grande Otelo, o troféu dado pela Academia Brasileira de Cinema coroou Juliano Cazarré como Melhor Ator. Na escolha do Melhor Documentário deu empate entre Menino 23, de Belisário Franca, e Cinema Novo, de Eryk Rocha. Prêmio mais controverso do evento, o troféu de Melhor Comédia coube a Shaolin do Sertão, de Halder Gomes.