A versão de Death Note da Netflix teve uma recepção diversificada nas redes. O mesmo, porém, não aconteceu no dia em que o filme foi exibido para os criadores do mangá, segundo o produtor Masi Oka.
"Para mim, o mais importante foi o dia em que os senseis (criadores) assistiram ao filme e aprovaram a nossa versão. Eles realmente ficaram felizes com o filme. Naquele momento eu soube que tudo que eu fiz pelo filme valeu a pena. O sorriso deles é o que vale mais para mim", disse Oka ao Buzzfeed.
Sobre a reação dos fãs, o produtor diz que é necessário entender que esta é uma outra versão. "A gente não quer se aproveitar dos fãs de Death Note. Nós só queremos que eles saibam que é um filme diferente, mas com as questões principais do anime original", completou.
Nat Wolff (A Culpa é das Estrelas, Cidades de Papel) vive Light Turner - que mudou de sobrenome para a versão ocidental -, um estudante que encontra um caderno que causa a morte de quem tem o nome escrito nele. Depois de constatar o assombroso efeito, ele começa a exterminar criminosos, sob a alcunha de Kira. Logo ele passa a ser caçado por L (Lakeith Stanfield), o maior detetive do mundo. Além da versão americana, o mangá ganhará mais um filme com atores no Japão - veja o trailer.
Death Note, da dupla Tsugumi Oba e Takeshi Obata, foi publicado originalmente no Japão na revista mensal Shonen Jump entre 2003 e 2006, gerando depois 12 volumes encadernados, publicados no Brasil pela editora JBC, além de adaptações a outras mídias. O longa já está na Netflix.