Após anunciar fracasso de acordo e anunciar que declararia falência, a The Weinstein Company fechou negociações com o grupo da empresária Maria Contreras-Sweet e o investidor Ron Burkle, e será comprada por US$ 500 milhões. A compra deve demorar 40 dias para ser finalizada.
A THR informa que o acordo já foi aprovado pela procuradoria geral de Nova York, que havia estabelecido uma série de condições para a compra da produtora. O procurador geral de Nova York, Eric T. Schneiderman disse em uma declaração:
"Como parte destas negociações, estamos felizes de termos recebido declarações expressas de ambas as partes de que a nova empresa criará um apoio real e considerável às vítimas, que receberão um fundo de compensação, além de implementar políticas de RH que protegerão todos os funcionários, e não compensará funcionários que perpetuavam a conduta inapropriada de Weinstein. Vamos trabalhar com os dois lados nas próximas semanas para nos assegurar que os dois honrem e lembrem seus comprometimentos".
Os compradores assumem uma dívida de US$ 225 milhões e devem estabelecer um fundo de compensação às vítimas no valor de UUS$ 80-90 milhões.
A produtora estava lutando contra a falência desde outubro do ano passado, quando uma série de acusações de assédio contra Harvey Weinstein foram reveladas.
2017 foi marcado por diversas denúncias, que começaram com acusações contra o produtor Harvey Weinstein. Depois disso, vários outros casos vieram à tona, incluindo o de Kevin Spacey, que foi demitido de House of Cards depois disso.
No início de 2018, várias artistas de Hollywood se uniram no grupo Time’s Up, que pretende combater o assédio na indústria cinematográfica e em outros locais de trabalho - saiba mais.