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Tungstênio | Reveladas as primeiras imagens exclusivas da adaptação da HQ de Marcelo Quintanilha

Rodado em Salvador, filme de Heitor Dhalia fica pronto no segundo semestre

17.03.2017, às 12H49.
Atualizada em 17.03.2017, ÀS 14H01

Baseado na premiada graphic novel homônima de Marcello QuintanilhaTungstênio, o novo filme de Heitor Dhalia, está no forno neste momento, com previsão de exibição só no segundo semestre. Mas a produção comandada pelo realizador de O Cheiro do Ralo (2006) disponibilizou para o Omelete as primeiras imagens do longa-metragem, todo rodado em Salvador, em novembro:

Tungstênio faz um retrato muito afiado de uma Bahia explosiva. É incrível como o universo criado pelo Marcello é abrangente, cheio de tensões humanas e sociais. É uma Bahia ancestral, mas caótica, de cores vivas e tipos muito particulares”, define Dhalia. “É um realismo irônico, cortante, de personagens complexos no seu embate com o cotidiano que é quebrado por um evento aleatório”.

Laureada na França no Festival de Angôuleme, em fevereiro, com o prêmio de melhor história policial, a HQ de Quintanilha é centrada em fragmentos da vida de quatro pessoas, um ex-sargento, um traficante, um tira durão (e de honestidade duvidosa) e a esposa deste. Sua trama foi adaptada pelo próprio Quintanilha em parceria com os autores da série global SuperMaxMarçal Aquino Fernando Bonassi. Dhalia promete ainda duas revelações de peso no elenco, majoritariamente baiano: Samira Carvalho e Wesley Guimarães. O policial foi confiado a Fabrício Boliveira, protagonista do blockbuster Faroeste Caboclo (2013), e o militar reformado ficou  com o veterano ator paraibano José Dumont, hoje em cartaz no premiado Era o Hotel Cambridge.

“Tungstênio é um filme que dialogue, talvez, com O Cheiro do Ralo, por ter, como ele, um universo estético que vem de um autor de quadrinhos”, explica Dhalia, que rodou o longa com fotografia de Adolpho Veloso, com quem filmou nos EUA e na Índia o documentário On Yoga, ainda inédito. “A HQ traz por si só um elemento de Pulp Fiction, com um universo narrativo mais inovador. O Tungstênio tem uma estrutura narrativa muito subversiva e inovadora. Uma estrutura de recorte temporal fascinante. É forte, duro e irônico. É um cotidiano violento desvendado com requinte narrativo e um humor ácido maravilhoso. E o título fica Tungstênio mesmo, que é um nome é excelente. Eu me apaixonei primeiro pelo nome e depois pela história”.

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