Protagonista da nova versão de O Homem Invisível, Elizabeth Moss não se acanhou ao falar da abordagem diferente do reboot que, diferentemente de outros filmes, será centrada em Cecilia (Moss) e não no personagem-título, como a maior parte das adaptações anteriores da obra de H.G. Wells. De acordo com a atriz, a história contada pelo diretor Leigh Whanell é uma metáfora clara para relacionamentos abusivos (via Empire).
“Ela diz que ele está lá, atacando-a, abusando dela, manipulando-a e todos em volta dizem ‘relaxa, está tudo bem’”, disse Moss. “Ninguém acredita nela, a analogia é clara!”
Moss também afirmou que sua experiência vivendo June Osborne em quatro temporadas de The Handmaid’s Tale a ajudaram a entrar mais facilmente na personagem de Cecilia. “Eu tenho alguma experiência com personagens que sofreram abusos de diferentes tipos. Seja físico, emocional, psicológico, sexual, é algo que já interpretei muito. Então trouxe um certo conhecimento ao papel”, contou a atriz.
O longa acompanha Cecilia (Moss), uma mulher que recebe a notícia que seu abusivo ex-namorado (Cohen) se matou. Ela decide reconstruir sua vida e melhora, mas seu senso de realidade é colocado em questão quando ela começa a suspeitar que seu ex-namorado segue vivo.
A revista Empire também publicou uma nova imagem de O Homem Invisível, na qual Moss aparece aterrorizada – confira:
O personagem, criado por H.G. Wells em 1897, é um dos Monstros da Universal, ganhou o seu filme em 1933, com Claude Rains no papel principal. As últimas aparições do personagem no cinema foram em O Homem Sem Sombra e A Liga Extraordinária.
O Homem Invisível estreia no Brasil em 12 de março.