Uma das mais belas e talentosas atrizes da atualidade, Naomi Watts costuma buscar em sua carreira filmes de escala e teor absurdamente distintos, como Violência Gratuita, King Kong, O Chamado e Cidade dos Sonhos. Agora, depois de dois anos afastada das telonas para ter um filho, a inglesa retorna em Trama Internacional (The International). No suspense de ação ela vive Eleanor, uma promotora de justiça de Manhattan que auxilia um obsessivo agente da Interpol (Clive Owen) que tenta expor uma grande corporação financeira a uma investigação que envolve acusações de corrupção, tráfico de armas e assassinato. Confira abaixo a conversa, na qual ela fala de suas motivações para aceitar papéis, as locações do filme, seu processo como atriz...
Esse filme foi rodado em várias locações ao redor do mundo. Onde você esteve?
Trama Internacional
Trama Internacional
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Trama Internacional
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Naomi Watts: Eu filmei em Berlim, Milão e Nova York.
Há algum lugar pelo qual a equipe passou que você gostaria de ter ido?
Eu gostaria muito de ter ido a Istambul também. Foi a quarta cidade pela qual a produção passou - e a única em que não estive. Mas ainda pretendo visitá-la um dia.
Você está no pôster, ao lado de Clive Owen, no museu Guggenheim. No entanto, você não está na cena no filme. Você se ressente de não ter participado dessa sequência importante?
Sim, sim! É uma cena incrível. Eu, infelizmente, não fui nem ao set - a réplica que eles construíram. Quando eu cheguei em Berlim eles já haviam finalizado. Mas quando vi o filme e aquela cena específica fiquei bastante impressionada. É absurdo como eles conseguiram reproduzir o museu tão bem.
Eu me lembro de ter lido uma declaração sua sobre como você não encontra muitos roteiros que digam algo a você. O que você viu no roteiro de Trama Internacional e na personagem que a atraiu?
O que mais me interessou nele foi a questão da ganância e como os seres humanos podem querer ter tanto... ao ponto em que as coisas ficam completamente fora de proporção e horríveis. Isso foi muito interessante pra mim. Quanto à personagem, ela é uma mulher forte - e sempre me atraio por papéis assim, mulheres inteligentes que enfrentam algum tipo de conflito e conseguem aprender alguma coisa sobre si mesmas durante esse processo. Eleonor, minha personagem, tem essa dicotomia interessante - ela busca como ser uma boa mãe e mulher de negócios ao mesmo tempo, o que eventualmente significa fazer escolhas.
Como foi trabalhar com Tom Tykwer? Você é fã de Corra, Lola, Corra e O Perfume?
Sim! Muito! Eu adoro o trabalho dele e foi ótimo atuar em seu filme. Ele foi um sujeito fantástico e muito sensível às minhas necessidades como mãe recente. Já a maneira como ele trabalha é bastante impressionante. É muito contemporâneo em estilo e sensibilidade e sabia muito bem todos os aspectos do filme antes de começarmos a rodar as câmeras. Me mostrou inúmeros livros, filmes e material de inspiração...
Eu fico sempre impressionado como você consegue chorar lindamente em seus filmes, com uma entrega impressionante. É difícil pra você sair da personagem depois de cenas assim?
Não. No fim do dia, é fácil "bater o cartão" e sair, me sentir bem de novo. Nos primeiros anos da minha carreira eu até que levava um pouco do sentimento pra casa, mas neste momento da minha vida, com um bebê pequeno em casa, simplesmente não há espaço pra algo assim.
Trama Internacional estreia nessa sexta, 19 de junho.
Assista
também à entrevista de Clive Owen sobre o filme
Confira
os clipes de Trama Internacional