Em entrevista para o IndieWire, o diretor de Opus, Mark Anthony Green, filme de terror da A24, teceu críticas ao uso do termo "horror elevado", comentando que acha besteira esse tipo de "coisa pretensiosa".
“Eu odeio essa coisa pretensiosa. O Silêncio dos Inocentes é uma obra-prima, Jogos Mortais também é incrível, mas ambos são filmes de terror. Corra! é um dos melhores filmes desde que estou no planeta. Acho que simplesmente não compartilho da necessidade de promover dentro do gênero e parece apenas uma promoção. Não parece uma especificação. Parece uma promoção, e eu não entendo isso,” comentou o diretor.
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O diretor também comentou um pouco sobre o seu processo criativo. “Acho que minha abordagem para a produção cinematográfica até agora tem sido como dois baldes”, disse Green ao IndieWire. “Há um monte de observações e coisas diferentes que quero dizer sobre o mundo, curiosidades que tenho, tomadas, declarações, seja o que for. Então, no outro balde, há mundos visuais reais nos quais quero passar tempo, com os quais quero brincar e criar. Então, se uma coisa de um balde parece que seria atendida pela outra coisa no outro balde e vice-versa, então para mim isso parece algo a ser explorado para um filme real.”
Na trama de Opus, uma jovem escritora é convidada para o complexo remoto de uma lendária estrela pop que desapareceu misteriosamente há trinta anos. Cercada pelo culto de bajuladores e jornalistas embriagados da estrela, ela se encontra no centro de um plano macabro.
O longa é escrito e dirigido por Mark Anthony Green, e o elenco conta com John Malkovich, Ayo Edebri, Juliette Lewis, Murray Bartlett, Amber Midthunder, Stephanie Suganami, Young Mazino e Tatanka Means.
Nos Estados Unidos, a estreia ficou marcada para 14 de março. No Brasil, o filme ainda não teve sua distribuição confirmada.
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