The Irishman, longa dirigido por Martin Scorsese para a Netflix, pode ser o mais caro da carreira do cineasta.
Múltiplas fontes confirmaram ao Deadline que o orçamento do longa já passou dos US$ 140 milhões. Parte do custo se deve ao processo que rejuvenescerá Robert De Niro em certos trechos do filme. A Industrial Light & Magic será responsável pelos efeitos visuais, usando a mesma tecnologia desenvolvida em O Curioso Caso de Benjamin Button.
Inicialmente Scorsese faria The Irishman na Paramount, mas o estúdio não concordou com o orçamento exigido pela produção. O cineasta então vendeu os direitos do longa para a Netflix, que fechou um orçamento de US$ 125 milhões. Com o custo do longa em torno de US$ 140 milhões antes da pós-produção, é possível que esse se torne o filme mais caro de Scorsese, passando os cerca de US$ 150 millhões de A Invenção de Hugo Cabret. Quando fechou o acordo com o serviço de streaming, porém, já se falava que o orçamento total poderia passar dos US$ 150 milhões para a realização dos efeitos visuais - leia mais.
A trama conta a história real de Frank "O Irlandês" Sheeran (Robert De Niro), ex-líder sindical acusado de envolvimento com o crime organizado, além de diversos assasinatos, como o do líder sindical Jimmy Hoffa (Al Pacino). Anteriormente, Scorsese disse que a ideia é narrar a história "do ponto de vista de caras mais velhos olhando pro passado, nada de correria". Al Pacino, Robert De Niro, Joe Pesci e Jack Huston estão no elenco.
Essa será a nona colaboração entre Scorsese e De Niro. Juntos, eles filmaram Caminhos Perigosos, Táxi Driver, New York, New York, Touro Indomável, Rei da Comédia, Os Bons Companheiros, Cabo do Medo e Cassino.
A expectativa é que o lançamento aconteça em 2019 na Netflix.