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Crítica

Zé Colmeia - O Filme | Crítica

Poderia ser muito pior, Catatau...

20.01.2011, às 19H00.
Atualizada em 21.09.2014, ÀS 14H14

No trailer de Zé Colmeia - O Filme (Yoggi Bear, 2010), cada vez que a "poupança" do Zé Colmeia batia na cerca eu sentia a dor que o personagem criado em computação gráfica deveria estar sentindo. Imaginava que ir ao cinema e ficar lá por 80 minutos ia ser uma tortura que me deixaria com vontade de matar o urso, como fez designer Edmund Earle em seu curta Yogi Bear Parody Booboo Kills Yogi At The End. Não que Zé Colmeia tenha sido o filme da minha vida, mas foi bem menos doloroso do que as tortas na cara e tombos do vídeo promocional me levavam a crer.

A história é simples e previsível, mas funciona para manter o urso andando de um lado para o outro. No ano do centenário do Parque Jellystone, o prefeito da cidade decide lotear a área verde para a iniciativa privada. Com o dinheiro arrecadado, ele "compraria" os votos necessários para se tornar governador do estado. Ao guarda-florestal Smith (Tom Cavanagh), que passou toda a sua vida ali, resta a alternativa de provar que o local é rentável ou aceitar o seu destino limpando uma praça no centro da cidade, rodeado de prédios.

Zé Colmeia

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Ao perceber que seu suprimento eterno de cestas de piquenique e guloseimas está em risco, Zé Colmeia resolve ajudar. E leva seu fiel escudeiro Catatau junto. Desastrado, porém, ele mais atrapalha do que ajuda. A última cartada do grupo é usar as filmagens da documentarista Rachel (Anna Faris), especializada na vida selvagem, e por quem Smith acaba se apaixonando.

Além da falta de um frescor na trama, não há grandes novidades também na tecnologia utilizada para recriar os ursos Zé Colmeia e Catatau. Já vimos esta mesma interação entre os pêlos de pixel e a carne e osso nos filmes do Garfield e Alvin e os Esquilos. A única novidade tecnológica que poderia ser testada aqui é o 3D. Porém, a exibição feita para a imprensa foi com a versão 2D do longa, em que já é possível ao menos ver as cenas em que o diretor Eric Brevig (Viagem ao Centro da Terra - O Filme) planejou atirar coisas na direção da plateia. Também sem qualquer pioneirismo.

Ainda sobre esta exibição, vale dizer que mostrar um antigo desenho animado do Zé Colmeia antes de começar o filme serviu para mostrar como o "espírito" da animação foi mantida, mas houve também uma bem-vinda atualização na personalidade do bicho, que ao menos deixou de falar sozinho. Outra boa notícia é que a dublagem do filme está muito melhor do que a utilizada no desenho, o que facilita o entendimento do público-alvo, as crianças, que poderão se divertir com as situações em que o urso falande de Jellystone sempre acaba se metendo. Mesmo que elas envolvam tortas na cara e tombos.

Nota do Crítico
Regular
Zé Colmeia - O Filme
Yogi Bear
Zé Colmeia - O Filme
Yogi Bear

Ano: 2010

País: EUA, Nova Zelândia

Classificação: LIVRE

Duração: 80 min

Direção: Eric Brevig

Roteiro: Joshua Sternin

Elenco: Dan Aykroyd, Justin Timberlake, Anna Faris, Tom Cavanagh, Christine Taylor, T.J. Miller, Nate Corddry, Andrew Daly, David Stott, Greg Johnson, Greg Johnson, Patricia Aldersley, Tim McLachlan, Vernon Hayden, Dean Knowsley

Onde assistir:
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