Cena de A Casa do Dragão (Reprodução)

Créditos da imagem: Cena de A Casa do Dragão (Reprodução)

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A Casa do Dragão | Entenda a batalha do Pouso das Gralhas

Embate é um dos primeirao na Dança dos Dragões - vem entender o que aconteceu

Omelete
5 min de leitura
10.07.2024, às 15H23.
Atualizada em 11.07.2024, ÀS 10H22

ATENÇÃO: Spoilers de A Casa do Dragão a seguir!

Após três episódios ensaiando o início da guerra, a Dança dos Dragões começou para valer no quarto capítulo de A Casa do Dragão. Com cerco ao castelo, planos secretos e, claro, fogo e sangue, a Batalha de Pouso das Gralhas é um marco na história de Rhaenyra e Aegon, causando perdas importantes dos dois lados. Mas, se você ficou confuso com como tudo se desenrolou, vem entender passo a passo da batalha!

Durante os episódios um e dois da segunda temporada, tanto os Verdes quanto os Pretos pensavam na melhor estratégia para vencer o conflito, seja por meios militares ou diplomáticos. Os dois lados rivais chegaram a uma conclusão em comum: a importância do apoio das Terras Fluviais - e, nesse caso, a relevância territorial de ter Harrenhal ao seu lado. Nisso, o príncipe Daemon parte para a fortaleza dos Strong ainda no segundo episódio e chega lá no terceiro, tomando o domínio do local.

O início do terceiro episódio também traz a batalha que dá o pontapé para o derramamento de sangue, intitulada Batalha do Moinho Ardente, que se deu entre as famílias Blackwood (do lado de Rhaenyra) e Bracken (do lado de Aegon). O conselho Verde usou isso como a desculpa para finalmente reunir seus homens e sair conquistando territórios, contando com a liderança de Sor Criston Cole - agora, Mão do Rei.

E Cole realmente acumulou vitórias nas terras do rei, conquistando os castelos mais perto do rio Água Negra e de Porto Real, sem a ajuda de dragões. Com a queda de Harrenhal - que pertence a Lorde Larys, um dos Verdes - para Daemon, era consenso que as tropas do Mão iriam para as Terras Fluviais retomar o castelo e entrar em combate.

Enquanto isso, os Pretos apostavam numa estratégia de patrulhar e observar, coletando informações sobre as movimentações Verdes e defendendo Pedra do Dragão. Lembrando que, nesse ponto, Rhaenyra já tinha conquistado o apoio do Norte e do Vale, graças à passagem de seu filho Jace pelo Ninho da Águia e por Winterfell. Baela Targaryen, em rondas no seu Moondancer, encontrou Sor Criston e suas tropas seguindo em direção às Terras Fluviais, o que confirmava o plano de se dirigir a Harrenhal. 

No entanto, Cole e suas tropas mudaram de direção após a vitória sobre a casa Darklyn e foram até Pouso das Gralhas, a sede da Casa Staunton, o que deixou Aegon furioso, uma vez que a casa era pequena e irrelevante perto da fortaleza de Harren, o Negro. Porém, ele não contava com a importância estratégica desse castelo em específico: lorde Staunton sentava no conselho de Rhaenyra, e era a conexão mais rápida - a última nas proximidades fora do controle Verde - de Pedra do Dragão com o continente. Além disso, o castelo era pouco guarnecido e deveria cair rápido para as tropas do rei, causando uma derrota relevante aos Pretos, já que eles estariam isolados na ilha, com menos um castelo e com a moral baixa após a derrota de um dos que sentam ao seu lado.

Quando a notícia das movimentações chegou à Pedra do Dragão, Rhaenyra tinha acabado de voltar de sua última tentativa democrática fracassada e estava pronta para guerrear. É decidido que um dragão precisa ser enviado para defender o lar dos Staunton, e a rainha se oferece para ir montada em Syrax. Porém, Rhaenys e Meleys são escolhidas para representar sua causa, já que a dragão é a maior dentre os disponíveis e não é estranha a batalhas.

Quando chega lá, Rhaenys começa a lançar fogo nas tropas, incendiando os inimigos da Rainha. O que ela e o conselho de Rhaenyra não sabem é que um plano oculto estava correndo por baixo dos panos, encabeçado por Sor Criston e pelo príncipe Aemond. A ideia deles era, além de aproveitar para capturar o castelo pelas vantagens estratégicas, atrair um dragão dos Pretos para defender os seus - isso porque Aemond estaria escondido na mata com ninguém menos que Vhagar, pronta para derrotar o dragão rival. 

O único detalhe é que eles não contaram essa parte do plano para Aegon, que, com o ego já ferido após ser repetidamente lembrado de sua incompetência, montou em seu Sunfyre e resolveu sozinho ir para a batalha. Então, o rei surpreende suas próprias tropas e chega em Pouso das Gralhas no momento em que Meleys está incendiando os homens Verdes. Os dois dragões começam a brigar, e Sunfyre é ferido pela dragão mais velha. Quando Cole se recupera do choque e recalcula o plano, ele dá o sinal para Aemond se aproximar com Vhagar. 

A gigantesca dragão chega na briga e Aegon fica positivamente surpreso, achando que será salvo pelo irmão, mas Aemond toma uma atitude drástica e manda um dracarys nos dois dragões menores. Sunfyre fica gravemente ferido e despenca com Aegon em suas costas, causando um incêndio na mata. No solo, a desolação continua enquanto Meleys e Vhagar combatem nos ares. Embora a Rainha Vermelha seja formidável, nenhum outro dragão vivo é páreo em força e tamanho à Vhagar, e eventualmente a dragão de Aemond mata a mais jovem, derrubando consigo sua lendária cavaleira. Meleys desaba sobre o castelo, destruindo e incendiando uma parcela da construção. 

A batalha em si termina com a queda da dragão, já que pouco resta para defender o castelo Staunton. Porém, esse é só o primeiro embate direto entre Pretos e Verdes, e suas repercussões devem perdurar até o final da guerra.

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