Jason Momoa ficou incomodado quando um repórter do The New York Times perguntou a ele sobre a cena de estupro no episódio piloto de Game of Thrones - onde o seu personagem, Khal Drogo, violenta Daenerys (Emilia Clarke). A sequência se tornou polêmica também por não existir nos livros originais, e já foi criticada pelo próprio George R.R. Martin.
"Para mim, era importante retratar Drogo e o estilo dele. Estava interpretando alguém que era como Gêngis Khan. Foi uma cena muito, muito difícil de gravar, mas era o meu trabalho interpretar esse cara - não foi uma coisa boa, mas era a natureza dele. Não é o meu trabalho me perguntar: 'Será que eu faria isso?'. Ninguém nunca me questionou antes se eu me arrependia de ter gravado uma cena como um personagem. Digamos uma coisa: eu já fiz isso. Não faria de novo", comentou o ator sobre a cena.
Após a entrevista, no entanto, Momoa entrou em contato com o repórter para explicar melhor o seu incômodo com a pergunta. "Eu me senti mal quando você perguntou isso. Me parece injusto - colocar sobre mim o peso de mudar algo na série, como se um ator tivesse essa escolha", disse.
"Esse tipo de coisa não é permitido para nós. Há produtores, e roteiristas, e diretores, e você não pode chegar no set da série e dizer: 'Eu não vou fazer isso, porque não me parece correto neste momento, no clima político atual'. Isso nunca acontece. É uma pergunta que me parece injusta, e eu queria te dizer isso", completou.
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Recentemente, o spin-off de Game of Thrones, intitulado House of The Dragon, teve suas primeiras imagens divulgadas. A trama do derivado se passará cerca de 300 anos antes dos eventos da primeira temporada de Game of Thrones. O elenco conta com Paddy Considine, Matt Smith, Fabien Frankel, entre outros.
A nova produção terá Ryan Condal e Miguel Sapochnik como showrunners, foi idealizada pelo próprio George R.R. Martin, e teve dez episódios encomendados pela HBO. House of the Dragon ainda não tem previsão de estreia.
