Na manhã de sábado aconteceu o painel da Activision na Comic-Con 2011. Ao invés de assistir à apresentação sobre os games, porém, preferi aproveitar o estande mais vazio da empresa para experimentar os três games que eles estão expondo na feira.

X-Men Destiny

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Prototype

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Spider-Man

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Prototype

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X-Men Destiny

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X-Men Destiny

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Spider-Man

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Spider-Man

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O primeiro deles foi Spider-Man - Edge of Time, o novo game do Homem-Aranha. Agora com menos versões do aracnídeo (apenas duas, o clássico e o 2099), o game pareceu uma repetição que que a Beenox já havia realizado com o bacana Spider-Man: Shattered Dimensions. Os poderes, a movimentação, os cenários, tudo o que vi na demo pareceu próximo demais de seu antecessor. As diferenças são apenas sutis na jogabilidade. Há mais poderes e mais golpes especiais, mas isso é algo naturalmente esperado. De qualquer maneira, a experiência foi breve demais para uma análise precisa.

O roteiro é do aclamado Peter David (cocriador de Homem-Aranha 2099) e a jogabilidade envolverá o que a Beenox está chamando de "causa e efeito": as ações de um Homem-Aranha vão interferir diretamente na linha temporal do outro. Não consegui ver isso em funcionamento, mas durante a partida algumas vezes aparecia o outro Homem-Aranha no canto da tela discutindo os acontecimentos da outra linha temporal. O lançamento acontecerá no terceiro trimestre.

Bem mais longo foi meu contato com X-Men: Destiny. O novo game dos mutantes da Marvel Comics parte de uma premissa curiosa: com milhares de personagens disponíveis no universo dos X-Men, os desenvolvedores optaram por criar três novos. Não espere controlar Wolverine, Ciclope ou qualquer outro herói ou vilão famoso, portanto.

O game começa com um debate público sobre o futuro da raça mutante. Charles Xavier e Magneto estão mortos e os mutantes encontram-se sem liderança e cada vez mais oprimidos pelos humanos. Na cena são revelados os três novos personagens, que estão assistindo ao debate, e nesse momento deve-se escolher um deles para jogar.

Cada personagem tem sua própria história e a cada encontro com personagens a lealdade do protagonista pode mudar. Ajude a Irmandade de Mutantes e você não terá aliados entre os X-Men, por exemplo. Essas alianças têm impacto em todas as fases e são determinantes especialmente no resultado dos encontros do meio para o final do jogo. A cada mutante encontrado é possível conversar e descobrir missões. Realize missões para um dos lados e reforce sua aliança com ele.

A sensação ao final da demo (completei 100% dela), porém, foi de decepção. A jogabilidade é mais uma na longa lista de games que imitam God of War ou Devil May Cry, mas bem menos estilosa. Hordas de inimigos atacam em cenários lineares com alguma exploração (normalmente ligada à procura de colecionáveis). O foco é na mistura de poderes com bônus obtidos através de partes de uniformes que são encontradas nas fases. Nada de novo ou memorável. O gráfico também não tem nada de especial, com modelos bastante duros e inexpressivos. Parece que a Activision ainda tem algum trabalho pela frente se quiser melhorar o produto antes de seu lançamento... O game sai em setembro para PlayStation 3, Xbox 360, Wii e Nintendo DS.

Pra completar, pude experimentar Prototype 2, que sai apenas em 2012 e já está bem adiantado. O novo protagonista, Sargento James Heller, pareceu muito mais durão e determinado que o anterior, Alex Mercer, o que dá uma profundidade maior à história desde o início. Além dos aprimoramentos habituais esperados (mais poderes, mais atualizações e mais habilidades), o game pareceu mais veloz e desafiador. Entre as novidades que pude experimentar brevemente estão a biobomba (em que o protagonista planta um esporo em um alvo, que explode em tentáculos destruidores), o roubo de armas de veículos blindados (arrancadas à força) e alguns combos exageradíssimos, como o que dispara tendões monstruosos entre prédios, permitindo que o herói os use como um estilingue, diparando seus inimigos pelo ar e fazendo-os explodir nas paredes adiante. O sistema de navegação também sofreu mudanças e agora funciona como um radar. O sargento emite um pulso de energia que dá a ele a localização aproximada do que ele está buscando. Conforme a proximidade o foco aumenta, permitindo a determinação exata do alvo.

Com a brevidade da demo, não experimentei nada relacionado à trama do game, mas foi possível jogar uma das novidades do título, os "lairs". Nesses covis de infectados é possível encontrar grandes concentrações de inimigos e novas criaturas, algo que dá ao protagonista a chance de atualizar rapidamente seus poderes. Ao final da demontração, um teaser de uma criatura colossal foi revelado, prometendo confrontos em escala muito maior que o jogo anterior.

Na trama, o Sargento James Heller volta da guerra apenas para encontrar Nova York devastada por um vírus mutante - e sua família morta. Ele sai então matando mutantes, até que se depara com Alex Mercer. Infectado, Heller ganha os mesmos poderes de Alex - e vai usá-los para se vingar. O game da Radical Entertainment sai em 2012 para PC, PS3, e Xbox 360

Leia mais sobre Prototype 2

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