Final Fantasy XV está na E3 2016 com uma demo e algumas apresentações da Square Enix. Ao lado de The Last Guardian (que nós também jogamos) este é um dos games mais esperados do ano, muito devido aos infinitos adiamentos.

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E, apesar de ter apresentado duas demos ao público antes da feira (leia impressõse aqui e aqui), era de se esperar uma presença de maior qualidade da franquia de RPG japonês. Depois da E3, FFXV continua com o mesmo hype de sempre, pois nada mostrado em Los Angeles agrega a experiência que a produtora quer transmitir.

O Omelete jogou a demo apresentada durante a conferência da Microsoft. Já no palco da fabricante, o segmento não parecia tão atrativo, mas jogá-lo é ter certeza que essa foi a pior parte de FFXV que a Square poderia apresentar.

A intenção é mostrar mais do combate contra a invocação Titan, a agilidade do novo sistema e como, mesmo dentro de uma luta, este novo título da franquia mistura quick time events e até alguns momentos de plataforma. Noctis, o protagonista, em alguns momentos tem que fugir de algum lugar com uma câmera pre-determinada, dando a noção de uma cutscene jogável - lembrar de games com Uncharted é inevitável.

A batalha consiste em defender e desviar dos golpes de Titan. No começo, o jogo mostra como usar seus companheiros e como trocar armas. Depois disso, em uma breve animação, Noctis começa a defender os golpes do gigante e precisa fazer isso até o fim para que seus amigos, que ainda não estão na arena, cheguem ao local.

Nós jogamos a demo duas vezes - uma no PlayStation 4 e outra no Xbox One - e deu pra notar que não é precisa fazer nada para derrotar o inimigo, apenas seguir os QTEs e no final soltar a magia Blizzara. A ação é falsa e a câmera é confusa. Toda a noção de tamanho que o jogo tenta transmitir vai por água abaixo com uma visão travada na parte de baixo do Titã - ele é enorme, mas não causa impacto, apenas uma leve aflição de não conseguir enxerga-lo por inteiro.

A única coisa que impressiona é a trilha sonora de Yoko Shimomura. A parte gráfica, muito pobre nesta seção do jogo, fica tão aquém que dá vontade de apenas escutar o coro de vozes, o batuque e os metais da orquestra. A sensação que a música passa faz até esquecer um pouco do vazio da demo. A parte final, com magias e animações da equipe coordenando um ataque não é novidade, pois quase todos os vídeos mostrados até aqui trazem a mesma coisa.

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No fundo, fica uma decepção com Final Fantasy XV. É claro que esta demo não representa o que o jogo final será, está longe disso. Ainda assim, soa como uma oportunidade desperdiçada pela Square Enix, que escolheu o pior jeito possível de aumentar a expectativa de um título tão querido.