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Deus Ex: Mankind Divided foi revelado dias antes da E3 2015. A expectativa era de que a Eidos, ao lado da Square-Enix, mostrasse muito sobre o título. Não foi exatamente o que aconteceu. Ainda assim, o Omelete e alguns jornalistas puderam ver uma demo inédita do jogo, e isso foi o bastante para lista-lo como um dos games mais bonitos do evento - sem dizer que ele deve aumentar o escopo da série criada por Warren Spector.

O cenário é sujo e altamente militarizado. A trilha sonora pesada e lembra clássicos da ficção científica como Exterminador do Futuro. Não é por acaso. Mary DeMarle, produtora executiva da Square-Enix, falou sobre esse clima logo na apresentação do jogo. "Podemos dizer que Mankind Divided é a mistura de Deus Ex com Distrito 9. Os inimigos da vez são os Iluminatti, comandantes de uma conspiração, e está nas mãos de Adam resolver isso", contou De Marle.

"Esse é um RPG de ação que terá várias batalhas, mas também poderá ser terminado sem nenhum inimigo morto. A escolha fica na mão do jogador", disse Mary.  A afirmação é batida, mas há um artifício que pode fazer Mankind Divided se diferenciar dos demais, caso faça ele funcione: as batalhas sociais. "A diplomacia é tão importante quanto os combates. Saber como lidar com os chefes de fase nesses momentos pode desencadear consequências diferentes em cada situação. Nos chamamos esses momentos de batalhas sociais", revelou.

Na demo, não houve mais de uma decisão, pois "existem muitas coisas novas a se mostrar". O máximo que aconteceu foi uma simples escolha de diálogos, que desencadeou uma fuga cheia de assassinatos ao longo do caminho. E na hora em que a decisão final foi tomada, Mary quis deixar claro que mesmo com a diplomacia dando errado, existiam outros jeitos de seguir com o jogo. "Nessa fuga você também não precisa matar ninguém. Siga pelos tubos de ar ou por outro caminho. Queremos dar total liberdade à vocês", insistiu.

Tanto a furtividade quanto o combate ganharam novas possibilidades - três delas chamaram bastante atenção. A primeira é o Ícaro, uma espécie de teletransporte que serve como locomoção e arma. Seja saltando de uma altura elevada ou indo de frente pra um inimigo, Ícaro faz uma finalização bem interessante. A segunda foi a espada que agora está no punho de Adam, que pode ser usada como um projétil, uma distração ou uma granada - de novo, fica a cargo do jogador. A terceira, e mais bonita das opções, é o Titan Shield, que transforma o agente em um escudo indestrutível por alguns minutos.

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Mankind Divided promete. Essa meia hora de demonstração deixou ótimas impressões, apesar de não termos colocado a mão no jogo. Existe ainda muita coisa para se mostrar, desde o sistema de hack (abalizado por um minigame interessante) até o raio-X, que vai facilitar bastante a jornada ou pode abalar a experiência como um todo. Previsto para o início de 2016, esse novo Deus Ex chega para fazer a diferença na nova geração de consoles e, junto com outros títulos, pode finalmente comprovar o início da boa fase de PlayStation 4 e Xbox One.