As batalhas aéreas e espaciais figuram entre os momentos mais memoráveis da saga de Star Wars nos cinemas. Sendo assim, fica fácil entender porque a DICE reservou a Gamescom 2015 inteira para o anúncio do "Fighter Squadron" de Star Wars: Battlefront, focado nas icônicas naves criadas por George Lucas.

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Ao jogar por cerca de trinta minutos o recém-anunciado modo, que coloca em tela 40 naves - 20 para cada time, sendo 10 controladas por jogadores e 10 pelo computador -, a primeira impressão é de que a grandiosidade destes combates foi traduzida com fidelidade e, mais importante, de forma simples. Voar com as X-Wings e as TIE Fighters disponiveis na demo é intuitivo até mesmo para quem não é nada familiarizado com jogos de nave (assim como eu).

A demo no estande da Electronic Arts na feira alemã utiliza apenas os caças estelares padrão da Aliança Rebelde e do Império. No cockpit de uma X-Wing, minha primeira reação foi de espanto com a escala do game. Todas as naves inimigas mal podiam ser vistas, sendo representadas por pequenos pontos vermelhos ao longe. Entretanto, bastaram poucos minutos para que os dois lados entrassem em contato e o caos se instaurasse na tela.

Mesmo com a bagunça de espaçonaves voando ao seu redor, o jogo faz o máximo para que você não fique perdido. Quando você começa a aproximar sua mira de um oponente, o display coloca uma mira branca em cima do seu alvo, facilitando o seu ataque. O mesmo serve quando tem alguém na sua cola: avisos em vermelho e mensagens de voz indicam que você deve fazer manobras evasivas para não ser derrubado. E, mesmo que você seja abatido, não há tanto problema, porque o respawn é quase instantâneo.

O direcional esquerdo regula para onde está indo a energia da sua nave: nos propulsores, que o deixam mais veloz, ou nos canhões, que aumentam o poder do seu tiro. Saber balancear a energia da sua nave é fundamental para conseguir o maior número de kills e a DICE representou isso na tela com muita elegância, em uma única barra que indica o balanço entre a distribuição de energia. Cada nave também tem power-ups únicos - as X-Wings têm um boost de escudo, as TIE Fighters têm um boost de velocidade, e ambas contam com mísseis teleguiados.

Mas não é só de combate aéreo que é feito o modo Fighter Squadron. Em determinados momentos, uma nave VIP de maior porte surge no mapa, atraindo a atenção do time oponente, que deve derrubá-la para conseguir mais pontos, o que garante uma saudável variedade às partidas. O mapa também é recheado de itens que diminuem o tempo de espera para recarregar habilidades especiais ou, no caso da Aliança, pode até te colocar no cockpit da Millenium Falcon (eu não o encontrei no mapa, infelizmente). No lado do Império, a nave especial será a Slave I, de Boba Fett, que nao estava disponível na demo.

Falar na fidelidade de Battlefront ao universo criado por George Lucas é chover no molhado, mas o modo "Fighter Squadron" impressiona novamente pelos cenários grandiosos e pelos efeitos sonoros (talvez, os maiores responsáveis por recriar o clima dos filmes no game), sem deixar de lado controles intuitivos. Resta saber quais batalhas estarão disponíveis na versão final, mas, por enquanto, o que foi mostrado só aumenta a expectativa.

Star Wars: Battlefront será lançado em 17 de novembro, um mês antes de O Despertar da Força, para PlayStation 4, Xbox One e PC.

"O jornalista viajou a convite da Blizzard