Após sete anos do lançamento de Kingdom Come Deliverance, a sua sequência finalmente está chegando. O The Enemy já está com o jogo e vamos falar um pouco sobre a nossa experiência nas primeiras horas do novo título da Warhorse Studios.
Caso você esteja se perguntando do que se trata o game, estamos falando de um RPG que mistura elementos de sobrevivência e de simulação. Sendo também uma sequência direta e continuando a história de Henry de Skalitz, o filho de um ferreiro que perdeu seus pais e sua casa no início do primeiro game.
A primeira grande mudança é claramente nos gráficos — até porque em sete anos muitas coisas mudaram, principalmente a potência dos consoles e computadores. Mas o grande feito de Kingdom Come Deliverance 2 ainda é o mesmo: o mundo vasto e vivo.
Todos os NPCs têm sua rotina e coisas a se fazer durante as horas do dia, e isso pode influenciar em diversas missões. Por exemplo: estava passeando durante a noite e encontrei um NPC vagando na escuridão sem uma tocha e, como precisava de dinheiro, decidi dar um fim nele. Após amanhecer, fui realizar uma missão e me pediram para falar com um Arqueiro para pegar informações. Chegando na casa, a esposa do arqueiro me acusou pois eu estava com itens do arqueiro. Sim, eu matei o NPC que eu precisava para realizar a missão.
Depois, voltei lá sem os itens, falei com a mulher do NPC e aparentemente reviveram o NPC para eu conseguir fazer a quest, já que ela era missão importante. Em outro caso, entretanto, dei fim a um NPC de missão e o jogo me deu outra forma de conseguir finalizar.
A profundidade das missões secundárias é surreal. Algumas delas possuem até cutscenes, o que torna a experiência mais imersiva e realista. Sem contar o fato de que todas essas missões contam alguma história e influenciam em como alguns NPCs vão te notar nas cidades, visto que existe ainda o sistema de reputação.
Falando de gameplay, não senti tantas diferenças quanto ao primeiro, mas isso é positivo. Tanto o sistema de lutas tanto corpo a corpo com espadas e porretes, quanto o sistema de combate à distância com arcos e bestas continuam complexos, mas com um pouco de prática não existe adversário a sua altura.
Joguei em torno de 10 horas por enquanto, então não consigo entrar em muitos detalhes sobre a trama, que é um dos pontos altos do seu antecessor. Mas tudo indica que temos em mãos um dos melhores RPGs de 2025.