Mesmo com mais de uma década de lançado e um sucessor no mercado desde 2020, o PlayStation 4 segue vivo e forte a ponto de ter tido um 2024 no qual jogos em sua plataforma concorrendo ao prêmio máximo do The Game Awards.
E, ao observar o que saiu para a plataforma neste ano, é difícil pensar que o PS4 está defasado, com uma seleção excelente de títulos multiplataforma.
Abaixo, você confere o que há de melhor para se jogar no PS4 neste ano.
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Balatro
O grande público pode ter encarado com grande estranhamento quando viu Balatro entre os indicados para Jogo do Ano no The Game Awards 2024. Para quem já conhecia o game, feito inteiramente pelo desenvolvedor solo LocalThunk, não havia surpresa alguma.
O roguelike de pôquer reinventa o gênero ao remover bastante da frustração que é intrínseca a ele. Simples e viciante, Balatro conquista mesmo aqueles que não têm a menor ideia do que é um Royal Straight Flush. - Breno Deolindo. Leia nosso review.
Elden Ring: Shadow of the Erdtree
Uma DLC entre os melhores do ano? Claramente significa que 2024 foi fraco em games, certo?
Errado! Shadow of the Erdtree está entre os grandes dessa temporada por merecimento. Trazendo um escopo digno de Triple-A dentro de uma expansão, o novo conteúdo de Elden Ring ainda modifica algumas mecânicas do game e, óbvio, sobe a barra de dificuldade.
O maior game da FromSoftware merecia uma atualização que fizesse jus à sua grandeza, e os sinais de que a expectativa seria atingida já apareciam nos trailers. O lançamento só confirmou as suspeitas, e a aclamação era inevitável. - Breno Deolindo
Kunitsu-Gami: Path of the Goddess
Vivendo uma sequência incrível de acertos, a Capcom encontrou espaço para arriscar em Kunitsu-Gami: Path of the Goddess. Um game de menor escopo, e que traz uma gameplay que pode causar estranhamento, mas não deixa de ser divertida.
Controlando o protagonista Soh, o jogador deve abrir espaço para que a divindade Yoshiro atravesse um caminho. Para isso, é necessário planejar posicionamento de tropas e gerenciar recursos em um game que mistura estratégia e ação. - Breno Deolindo. Leia o review.
Like a Dragon: Infinite Wealth
Quem já acompanha Like a Dragon (ou Yakuza) já está cansado de saber, mas o RGG Studio vem provando há anos seu talento em criar histórias envolventes nas quais seus personagens carismáticos vivem de tudo um pouco: drama, comédia e, sobretudo, bizarrice. Like a Dragon: Infinite Wealth é tudo isso e mais um pouco, ao mesmo tempo em que amadurece a migração da franquia para o RPG.
Ao levar Ichiban e Kiryu para o Havaí, Infinite Wealth entrega mais uma vez um dramalhão de primeira, ao mesmo tempo em que apresenta mais um cenário que só é pequeno no tamanho (mesmo este sendo o maior da franquia até então), dado a imensidão de surpresas, mini-games e histórias que se escondem a cada esquina. - Bruno Silva. Leia o review.
Metaphor: ReFantazio
Se em 2024 os JRPGs brilharam, nada mais justo do que coroar Metaphor: ReFantazio como o jogo do ano. A obra-prima da Atlus refina a fórmula criada a partir de Persona 3 e a aplica com maestria no cenário mais tradicional de jogos de interpretação desde D&D: uma fantasia medieval com toques de steampunk.
Mas não se engane: mesmo com um mundo fantástico, Metaphor: ReFantazio tem muito a dizer sobre o nosso mundo, com sua trama que reflete fantasia e realidade em torno de uma sucessão real que mais se parece com uma disputa eleitoral das democracias atuais.
Esse roteiro instigante já seria o suficiente para colocar Metaphor: ReFantazio como um dos melhores jogos do ano, mas a trama é coroada com o melhor do estilo Atlus de fazer jogos: personagens e menus estilosos se relacionam e mudam o mundo um dia de cada vez, em um calendário no qual você decide como será gasto o tempo.
Se a Atlus conseguiu, pouco a pouco, ganhar seu espaço no mundo dos RPGs com Persona, nada mais justo que Metaphor: ReFantazio venha para coroar essa jornada de ascensão. - Bruno Silva. Leia nosso review.