James Mangold recebeu mal as críticas negativas da imprensa e do público a Indiana Jones e a Relíquia do Destino, quinto e último capítulo da série protagonizada por Harrison Ford. Ao Deadline, o diretor afirma que a experiência do filme foi incrível, mas que tudo que veio depois do lançamento o machucou.
"O filme foi uma experiência alegre, mas ela doeu no sentido de que eu realmente amo Harrison [Ford] e queria que o público o amasse como ele é", disse Mangold na conversa. "Eu queria que eles aceitassem que isso é parte do que o filme quer dizer, de que as coisas chegam ao filme, é tudo parte da vida."
"Você tem um ator maravilhoso e brilhante em seus 80 anos, então eu resolvi fazer um filme sobre um cara nos seus 80 anos. Mas o público estava em outro nível, não querendo confrontar o seu herói naquela idade. E eu fiquei pensando que estava em paz com isso. Nós fizemos o filme. Mas a questão que fica é como qualquer coisa ali faria os espectadores felizes, de uma forma que não envolva recomeçar do zero com um cara novo?"
- [Crítica] Indiana Jones 5 desmonta mitologia americana e a substitui… pelo amor
- [Entrevista] James Mangold compara Indiana Jones 5 com Logan: “Gosto de fazer finais”
- [Entrevista] Mangold não fez Indiana Jones 5 pensando em conquistar fãs: “Isso é marketing”
Dirigido por James Mangold (Logan), Indiana Jones e a Relíquia do Destino tem Phoebe Waller-Bridge (Fleabag) no elenco, e é o capítulo final da franquia que acompanha Ford como um arqueólogo que leva a vida dupla como professor de uma Universidade e caçador de tesouros.
O filme e todos os capítulos anteriores, incluindo Indiana Jones e Os Caçadores Da Arca Perdida (1981), Indiana Jones e o Templo da Perdição (1984), Indiana Jones e a Última Cruzada (1989) e Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal (2008), estão disponíveis no catálogo do Disney+.