Blue Lock não emociona nem com a partida mais aguardada do anime

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Blue Lock não emociona nem com a partida mais aguardada do anime

Série viu sua animação decair consideravelmente na segunda temporada

Omelete
3 min de leitura
12.11.2024, às 17H52.
Atualizada em 12.11.2024, ÀS 18H22

A segunda temporada de Blue Lock continua avançando firmemente pelo Crunchyroll toda semana, e com o último episódio chegou o momento tão esperado, mas sem grande impacto. Apesar das críticas pelo estado catastrófico da animação, os novos episódios fizeram a história progredir rapidamente, e finalmente chegou a partida esperada contra a seleção sub-20 do Japão, embora sem muita empolgação.

Após o exame final, foi anunciado o time titular. O episódio começou com a contagem regressiva para a partida contra a seleção juvenil, que servirá como prova final. O que qualquer outra série teria usado para desenvolver personagens e gerar expectativa na preparação, Blue Lock trata de forma simples (até demais).

A PARTIR DAQUI, COMEÇAM OS SPOILERS, ENTÃO MUITO CUIDADO SE VOCÊ NÃO ESTÁ EM DIA

O episódio começa com o encontro de Oliver Aiku e Sae Itoshi, seguido pelo início da partida. Foram apenas três sequências até o primeiro encontro no vestiário do time Blue Lock. À conversa entre eles, se somam lembranças de Sae e Rin, com um corte meio sem sentido para cada membro do Blue Lock treinando para o jogo. E não muito mais.

É decepcionante como uma série que tinha tudo para ser o novo Supercampeões (Captain Tsubasa) desperdiçou essa oportunidade. E não é só pela animação de baixa qualidade exibida até agora, mas também pela abordagem rasa: a série poderia ter explorado o passado de Aiku (o faz, mas brevemente), apresentado 3 ou 4 personagens líderes da seleção sub-20 (guardando mais alguns para o desenrolar da partida), mas Blue Lock é simplista em quase todos os aspectos.

Direto para a partida (já que o resto foi resumido com facilidade), ocorre um dos momentos realmente interessantes: conhecemos os pais de Isagi. Finalmente, Blue Lock sai de suas instalações para se expandir. E isso é um bom sinal, pois os jogadores começam a ter uma vida fora do projeto.

Formações, duelos armados desde o túnel (Sae vs. Rin e Isagi vs. Oliver) são os pontos principais antes do apito inicial. Ah, e vale destacar a apresentação engraçada de Gin Gagamaru, com o outro goleiro dizendo "é a minha primeira vez".

Tudo está pronto para iniciar o jogo, e então ocorrem dois momentos bem interessantes: Yoichi Isagi aproveita o momento antes do início. Sente a emoção de estar em um estádio lotado para disputar uma partida tão importante para o seu futuro. Logo em seguida, Rin finalmente o aceita como colega. "Você é um medroso, do que tem medo, idiota?" com um bom tapinha nas costas, como se fossem grandes companheiros. O time Blue Lock está unido.

Mas chegam as cenas que deveriam ser mais animadas e bem feitas, mas não são. O estilo "PowerPoint" toma o centro das atenções mais uma vez. O que deveria ser um grande espetáculo de movimento, ritmo e jogadas (como visto recentemente nos filmes de Slam Dunk ou Haikyuu), não é. O uso de imagens em 3D parece desesperado. Uma pena.

E por fim, o time Blue Lock assume uma postura ofensiva. Isagi, Rin, Nagi e Bachira querem marcar, mas Oliver Aiku invade com sua presença. O poder de sua defesa desanima o time de Blue Lock e ele se torna o grande inimigo a ser vencido por Isagi, que aprecia esse desafio.

Blue Lock vai ao ar todos os sábados no Crunchyroll.

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