As cenas pós-créditos já são uma tradição das produções do MCU e, é claro, She-Hulk não é exceção. No entanto, a nova série dá seu próprio toque especial a estes momentos. Não apenas inclui um deles ao final de alguns dos seus episódios, como os aproveita para mergulhar ainda mais em um dos temas (banais) da vez, com aquela boa dose de comédia.
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A seguir, confira o que acontece em cada cena pós-créditos da temporada:
EP. 1: É VIRGEM OU NÃO É?
Antes do acidente que a transformaria na She-Hulk, Jen Walters (Tatiana Maslany) discutia uma teoria com seu primo Bruce (Mark Ruffalo): o Capitão América (Chris Evans) morreu virgem. A conversa, infelizmente, foi interrompida com o surgimento repentino de uma nave de Sakaar, mas nem isso faria a advogada deixar essa história acabar assim, sem uma resposta. E este é o foco da primeira cena pós-créditos da temporada.
Na ilha de Hulk, onde ele a “ajuda” a controlar suas novas habilidades, os dois aproveitam sua super-tolerância ao álcool quando ela, aparentando já estar um pouco embriagada, retoma o assunto. “Aquela coisinha”, diz, se referindo à bunda da América, “não merecia morrer virgem. É tão triste”. Ciente de que a prima continuaria insistindo na questão, Bruce finalmente abre o jogo: “ele perdeu a virgindade com uma garota em 1943 na turnê USO”. Se ele tinha alguma esperança de que talvez ela não fosse lembrar da sua resposta no dia seguinte por causa da ressaca, ele foi surpreendido com a realização de que Jen nunca esteve bêbada. Ela o manipulou direitinho! Não à toa, a heroína novata comemora sua vitória com um grito. “EU SABIA! O Capitão América fod…!”.
EP. 2: DÁ UMA AJUDINHA PARA O PAI, VAI
Ser superforte pode ser uma vantagem também na hora de realizar tarefas domésticas. Mas, curiosamente, é a família de Jennifer Walters quem tira proveito disso, como mostra a cena pós-créditos do segundo episódio. Depois daquele jantar constrangedor com os tios e o primo “bem-sucedido” de Jen, Ched (Nicholas Cirillo), o pai da advogada (Mark Linn-Baker) pede a ajuda dela para realizar atividades mundanas, como levar galões de água para dentro de casa. Acontece que o sr. Walters comprou o suficiente para abastecer sua vizinhança, como é bem notado por Jen, conforme ela carrega todos eles de uma vez só. Ele também a usa para colocar a TV na parede, algo que se provou cauteloso, considerando que ela pediu para ele “não tocar nesses fios de novo”. No entanto, a mais impressionante das tarefas, isto é, levantar o carro com uma mão para trocar o pneu, passa completamente despercebida. Ninguém se importa. Tanto é verdade que Ched demora todo o tempo do mundo, se distraindo com o papo do tio em vez de terminar o que começou.
EP. 3: VOCÊS ACHARAM QUE EU NÃO IA REBOLAR MINHA BUNDA?
Enquanto uns se iludem com a ideia de que são próximos de celebridades— sim, Dennis (Drew Matthews), é sobre você —, outros vivem o sonho de verdade. Ao depor a favor do antigo colega de escritório no terceiro episódio, Jen impressionou tanto a rapper Megan Thee Stallion que ela saiu do julgamento e foi direto para o escritório da advogada contratar seus serviços. Na cena pós-créditos, a cantora se torna oficialmente uma das clientes da She-Hulk e, de quebra, ainda ensina a heroína a rebolar. Mas talvez o momento de intimidade tenha subido rápido demais na cabeça de Jen, porque ela declara que faria qualquer coisa pela Megan, inclusive matar. Não é preciso dizer que a rapper se assustou, né?
EP. 4: AMIGOS DE VERDADE CHORAM VENDO THIS IS US JUNTOS
As trapalhadas do mágico Donny Blaze (Rhys Coiro) renderam mais do que uma invasão demoníaca na casa de show — quer dizer, ao menos para Wong (Benedict Wong). Além de atestar que She-Hulk pode ser uma aliada de confiança, a aventura apresentou ao Mago Supremo uma nova amiga: ninguém mais, ninguém menos que Madisynn (Patty Guggenheim), a bêbada que surgiu na sua sala, ilesa, depois de sucessivas viagens interdimensionais. Ainda que ela tenha dado um spoiler grave de Sopranos, Wong parece ter dado uma nova chance para Madisynn e eles assistem a This is Us juntos na cena pós-créditos do quarto episódio. Como amigos que ainda estão se conhecendo, os dois discutem suas experiências pessoais — neste caso, com bebidas alcoólicas. Em mais uma revelação surpreendente sobre a vida cotidiana de Wong, She-Hulk define seu drink preferido: G&T. Quem imaginaria?
EP. 5: NADA, NADA, NADA, NADA
Depois de esperar pelas cenas pós-créditos divertidas de She-Hulk, a série surpreendeu no episódio "Malvadinha, Verdinha e de Calça Apertadinha" ao não incluir um desses momentos. Pensando friamente, faz sentido: seria contraproducente colocar qualquer piada após revelar que o Demolidor (Charlie Cox) está chegando à série. Mas que fez falta, fez.
EP. 6: APENAS JEN E NADA MAIS
Depois de ser constrangida pela Titânia (e sua insistência por uma nova revanche) e a noiva que deveria ser sua amiga, era de se esperar que Jen fosse ter algum alívio pelo menos nas cenas pós-créditos. Mas, repetindo o que aconteceu na semana anterior, She-Hulk dispensou o momento cômico e encerrou o episódio assim que acabaram suas ilustrações habituais. Dessa vez, porém, não há razão aparente para a ausência desse recurso. Embora seja chocante saber que planejam matar a protagonista em um fórum da internet, feri-la era literalmente o que a super influencer queria fazer minutos antes — e mais: a misteriosa figura por trás do atentado, identificado até agora como HulkKing, já fora sugerida antes. Ou seja, ficamos sem entender mesmo.
EP. 7: NEM TODO EPISÓDIO…
"O Retiro" marca o terceiro episódio em sequência de She-Hulk sem cena pós-créditos. Então, fica no ar a questão: teremos mais algum desses momentos até o final da temporada?
EP. 8: ELA NÃO VEM MAIS...
É, amigos. She-Hulk desistiu das cenas pós-créditos passada a primeira metade da temporada. Penúltimo episódio e, de novo, nada. Será que vai rolar alguma no finale?
EP. 9: VEIO AÍ!
She-Hulk finalmente voltou a ter cena pós-créditos com o último episódio da temporada, "De Quem É Essa Série?". O momento dessa vez não tem nada a ver com Jen Walters e as banalidades da sua vida, como foi até aqui. Na realidade, ele foca na amizade de Emil Blonsky e Wong.
O ex-vilão volta à prisão depois de ficar constatado que ele violou sua condicional, dando discursos motivacionais não na sua forma humana, mas como o Abominável. Por sorte, o Mago Supremo já o tirou dali uma vez antes, então Emil logo encontra asilo no Kamar-Taj. Quer dizer, não exatamente logo, porque Wong "ficou preso em mais uma série" — "estamos na Era de Ouro da TV", afinal de contas.
Quer dizer, o MCU está de portas abertas para ambos. Até porque não dá para ter certeza se Wong estava ocupado assistindo ou participando de mais uma produção televisiva. De todo modo, vem aí!