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Música
Artigo

Megadeth brilha no palco mas faz show curto em São Paulo

Com pouca fala e muito peso, Megadeth faz breve passagem pelo país

JS
01.11.2017, às 00H45.
Atualizada em 29.06.2018, ÀS 02H42

Na noite do dia 31 de outubro, o Megadeth trouxe para São Paulo a turnê Dystopia World Tour pela segunda vez. Tendo passado também pelo Espaço das Américas em 2016, o show do Megadeth, desta vez, teve cinco músicas a menos, mas isto não impediu que a banda mostrasse todo peso que tem. 

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Responsáveis por abrir a noite, o Vimic fez um bom trabalho empolgando os fãs, que eram regidos pelo vocalista Kalen Chase, pedindo gritos e braços para cima. A banda cuja estrela fica atrás da bateria, o ex-integrante do Slipknot, Joey Jordison, dava espaço principal para o músico de baquetas e, ao final de cada música, Jordison era ovacionado. Ao término do show de abertura, que no fim teve quase o mesmo tempo que o ato principal da noite, Jordison foi à frente do público agradecer os gritos pelo seu nome, que duraram o show inteiro.

Depois, pontualmente, subiu o Megadeth ao palco. Nesta passagem pela cidade, a banda do vocalista e guitarrista Dave Mustaine não economizou hits. Se limitando a entregar apenas duas músicas do último álbum, que dá nome à turnê, o show compacto entregou músicas que são, para a maioria dos fãs, presença obrigatória no setlist.

A apresentação, que começou com o baterista Dirk Verbeuren subindo ao palco, já fez o chão tremer em sua primeira música, “Hangar 18”. E apesar de Dave Mustaine ficar no meio do holofote, já no primeiro solo de Kiko Loureiro, o guitarrista brasileiro do Megadeth correu para o meio do palco para loucura dos fãs na plateia, orgulhosa de ver o músico em uma das maiores bandas de thrash metal do mundo.

Em casa, Kiko Loureiro brilhou em diversos momentos do show, mas sua qualidade especial como integrante do Megadeth não é tanto seu virtuosismo; é sua capacidade de conseguir ficar a sombra do frontman, o único que abre a boca para falar com o público durante o show, mesmo quando tem alguém do país no palco. De qualquer jeito, Loureiro falou alto com o instrumento e brilhou em “In My Darkest Hour” e principalmente em “Tornado Of Souls”, quando o seu solo falou mais alto do que a guitarra do líder da banda. Outro integrante que precisa de destaque é o baterista Dirk Verbeuren, que demonstrou rapidez e precisão admiráveis na bateria.

Mas o show é inteiro de Dave Mustaine. Monopolizando o centro do palco, o vocalista falou pouco com o público, agradecendo de vez em quando durante uma pausa ou outra. Antes de “Skin o’ My Teeth”, que rendeu um dos momentos mais animados da apresentação, o vocalista disse que o público brasileiro estava tão bonito quanto da última vez. E antes de “Dystopia” Mustaine fez questão de citar o Grammy recentemente recebido pela banda, agradecendo os fãs pelo apoio durante toda a carreira. A faixa-título do último álbum do Megadeth foi outro destaque; ao fim da música, Mustaine e Loureiro demonstraram muito bem a química que têm, fazendo uma parceria nas guitarras com muita harmonia. Mais para o fim do show, Mustaine esbanjou agressividade na guitarra de “Mechanix”.

Mustaine estava em boa forma. Os gritos arranhados e vocal agressivo pelo qual é conhecido aguentaram bem até os últimos momentos, na finalização da apresentação com uma série de clássicos seguidos: “Symphony Of Destruction”, “Peace Sells” e “Holy War... The Punishment Due”. 

A passagem do Megadeth por São Paulo, apesar de curta demais, fez seu propósito: em uma hora e meia de palco a banda entregou hits, ostentou peso e agressividade e alegrou fãs. Despedindo-se do público, o Megadeth prometeu voltar em breve, quem sabe com um novo álbum que traga a atual formação, uma das melhores que a banda já teve. 

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