Música

Entrevista

Gavin James | Compositor irlandês fala de suas influências e comparações com Ed Sheeran

Cantor toca no Brasil nos dias 4 e 5 de maio

04.05.2018, às 19H21.
Atualizada em 05.05.2018, ÀS 11H03

Conhecido no Brasil principalmente pelos hits “Nervous” e “Watch It All Fade”, respectivamente, temas das novelas Pega Pega e Deus Salve o Rei, Gavin James chega ao Brasil esta semana para shows no dia 04, no Blue Note, no Rio de Janeiro, e em São Paulo, no dia 05, no Carioca Club.

facebook/reprodução

O compositor irlandês - que mais recentemente divulgou o clipe da inédita "Always" - agora está preparando para o lançamento de seu segundo disco, e aproveitou a passagem pelo país para conversar com o Omelete sobre o que esperar dos próximos trabalhos e o que sente das inevitáveis comparações com Ed Sheeran. Confira:

Omelete: Você começou a compôr muito cedo. Como suas influências mudaram com o tempo? O que eram quando você começou a escrever quais são agora?

Gavin James: Quando eu comecei a tocar guitarra, minhas influências principais eram Led Zeppelin, muito Jimmy Page, e Jimi Hendrix. Depois que eu comecei a tocar com muitas bandas de rock, as coisas mudaram para Bob Dylan, Coldplay, todos estes tipos de cantores de baladas mais acústicas, o que mudou o meu som e eu acabei indo para o violão. Tocar em pubs de Dublin mudou muito as coisas para mim, mas desde o meu primeiro álbum, que é basicamente baladas, para agora, muito mudou. Meu segundo álbum terá muitas músicas mais animadas e eu estou ansioso para que as pessoas ouçam. 

O: Seu álbum de estreia tem um título curioso, Bitter Pill, e teorias na internet dizem que ele é uma homenagem a Alanis Morissette. É verdade?

GJ: Ah, eu amo Alanis! Mas nunca teria pensado nisso. Era Jagged Little Pill, certo? Eu não teria pensado nisso. Bitter Pill só veio porque era o nome de uma das músicas do álbum. Foi a última música que eu gravei para o disco e eu achei que tinha uma boa sonoridade. 

O: Bitter Pill é repleto de músicas românticas e mais tristes. Isto veio de alguma perspectiva específica? Você sente que a tristeza é mais inspiradora?

GJ: Eu acho mais fácil escrever uma música triste quando estou triste, e uma música alegre quando estou alegre. Para o meu primeiro álbum, por algum motivo, tocas as músicas boas acabaram sendo tristes. Agora, no segundo álbum, há mais uma mistura, porque 70% é feito de músicas alegres. Será bem diferente. 

O: O álbum também traz um cover de "The Book Of Love", do The Magnetic Fields. Pode nos contar um pouco sobre a escolha desta música em particular?

GJ:  Bitter Pill foi como que uma versão produzida de um álbum ao vivo que eu gravei, que se chamava Live At Whelans, e “The Book Of Love” era uma música que eu toquei em pubs por muito tempo. Eu amo muito essa música, e depois de ouvir Peter Gabriel fazer a sua versão eu absolutamente me apaixonei. Quando eu fiz o show em Whelans, assim que terminamos, eu voltei ao palco e cantei “The Book Of Love”. Foi totalmente improvisado, não tínhamos planejado isso e acabou abrindo muitas portas para mim, então... Obrigado Magnetic Fields!

O: Você já deu uma prévia do novo álbum com "Always". Pode dizer um pouco sobre o que podemos esperar em termos de sons e temas?

GJ: O próximo album já está finalizado, estamos apenas  a masteriterminando a masterização. Tudo está gravado e pronto, quero lançá-lo logo. Eu gravei muito rapidamente com meu amigo Oliver Green, ele é o produtor, e nós compusemos algumas músicas juntos. Os temas são um pouco diferentes do primeiro álbum, “Always” é a que tem menos produção no álbum inteiro, e muitas outras músicas que vamos lançar são completamente diferentes de tudo que eu já lancei. Vai ser uma surpresa.  

O: Seja pelo cabelo ruivo, pela nacionalidade ou pelo violão, você é frequentemente comparado ao Ed Sheeran. Como se sente com isso? Ele é um grande apoiador do seu trabalho, certo?

GJ: Ed Sheeran é meu amigo, ele é demais. Ele me colocou como abertura dos shows dele em Dublin, sempre me apoiou muito. É sempre legal ser comparado a alguém que você admira como pessoa. Acho ótimo. Ele é um cara muito legal.

O: Como se sente vindo fazer shows no Brasil pela primeira vez?

GJ: Mal posso esperar para chegar no Brasil, vai ser demais. Eu nunca fiz um show aí, e estou muito animado para ver o público, só ouvi coisas boas. Muitos amigos meus já tocaram no país e estão me ensinando português, estou muito animado. Obrigado!

Confira abaixo o serviço dos shows no Brasil:

Gavin James ao vivo no Rio de Janeiro
Data: 4 de maio (sexta-feira)
Local: Blue Note
Endereço: Av. Borges de Medeiros, 1424 – Lagoa 
Horários:
Abertura da casa às 18h30
Início do show às 20h
Classificação etária: 18 anos
Ingressos:
Premium Lounge: R$180,00 (inteira) / R$90,00 (meia entrada)
Lounge: R$120,00 (inteira) / R$60,00 (meia entrada)
Venda online: www.tudus.com.br 

Gavin James ao vivo em São Paulo
Data: 5 de maio (sábado)
Local: Carioca Club 
Endereço: Rua Cardeal Arcoverde 2899 - Pinheiros
Horários:
Abertura da casa às 17h30
Início do show às 19h00
Classificação etária: 16 anos
Ingressos de primeiro lote:
Pista meia ou promocional*: R$ 100,00
Pista inteira: R$ 200,00
Camarote meia ou promocional*: R$ 170,00
Camarote inteira: R$ 340,00
*O ingresso promocional antecipado é válido mediante a entrega de 1 kg de alimento não-perecível na entrada do evento.
Ponto de venda: bilheteria do Carioca Club
Venda online: clubedoingresso.com

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