J-Hope, Beyoncé e Demi Lovato (Reprodução/Montagem Omelete)

Créditos da imagem: J-Hope, Beyoncé e Demi Lovato (Reprodução/Montagem Omelete)

Música

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Beyoncé, Demi Lovato, J-Hope: Os lançamentos musicais imperdíveis de julho

Ellie Goulding, Luísa Sonza, Enhypen e mais também movimentaram o mês

Omelete
1 min de leitura
03.08.2022, às 10H54.
Atualizada em 31.08.2022, ÀS 15H47

Já estamos em agosto, mas não pense que o Omelete se esqueceu da nossa já tradicional lista de melhores lançamentos musicais do mês de julho! Dos novos álbuns de Beyoncé e J-Hope aos retornos apetitosos de Demi Lovato e Ellie Goulding, foi um mês e tanto - confira abaixo:  

“America Has a Problem” - Beyoncé

Para um álbum tão mergulhado na tradição da dance music americana, o Renaissance é surpreendentemente econômico em seus sintetizadores. Ao menos em “America Has a Problem”, Beyoncé e sua equipe de produtores liberam tons interessantes de instrumental, sobrepondo uma batida eletrônica remanescente do hip hop noventista com intervenções delicadas de um synth agudo delicioso. Isso sem nem contar as muitas camadas de backing vocal. Coisa fina.

“#MOOD” - MCND

A poderosa sessão de sopros logo no começo de “#MOOD” deixa avisado: o MCND voltou com tudo. A canção tem ganchos melódicos grudentíssimos (quanto tanto quanto o da insuperável “Crush”, ainda a melhor do grupo) e um refrão que vai te fazer cantar “24K Magic”, do Bruno Mars, e sorrir feito bobo diante do possível mash-up. A coreografia é criativa, e o fato é que “#MOOD” tem menos de 3 minutos, mas nunca parece nem um segundo mais curta do que deveria.

“Cachorrinhas” - Luísa Sonza

O bom humor cai bem a Luísa Sonza. A popstar brasileira nos apresentou suas “Cachorrinhas” (literalmente, o quarteto de pets da cantora) no novo single, com direito a letra sugestiva e clipe que coloca atrizes, modelos e influencers para interpretar as personificações dos bichinhos. O refrão viciante, levado por sintetizadores bem limpos, é completado por uma coreografia engenhosa que faz a receita de mais um hit pop de Luísa.

“What If…” - J-Hope

Começando com os teclados sampleados de “Shimmy Shimmy Ya”, do Ol’ Dirty Bastard, “What If…” se apresenta de cara como uma canção incomum para J-Hope. O integrante do BTS questiona a superficialidade de sua persona otimista sem fazer as concessões que marcam o restante do álbum Jack in the Box, soltando um refrão furioso e angustiado por cima dos sintetizadores granulados do produtor Dem Jointz. Inesperado e fascinante.

“Substance” - Demi Lovato

Demi Lovato não estava brincando sobre retornar às raízes com o seu novo álbum. Rejeitando o pop e o R&B por um som mais baseado em guitarras, em “Substance” ela resgata a Demi de “La La Land” (o clipe e a temática da letra são até um pouco parecidos), e de brinde nos faz lembrar por que ela já foi uma das graduandas mais promissoras do Disney Channel. O disco, Holy Fvck, sai no dia 19 de agosto.

“Love Me Out Loud” - Chung Ha

O excelente álbum Bare & Rare pt. 1 mostra porque Chung Ha é uma das artistas mais imprevisíveis e interessantes do k-pop. A solista passeia por gêneros e tons com facilidade tremenda, desfilando sua voz poderosa e adaptável por hits refrescantes de verão (vide o singleSparkling”), hip hop (“Crazy Like You”), canções de ninar (“Good Night My Princess”) e power ballads cheias de sintetizadores e pianos como esta intensa “Love Me Out Loud”.

“Easy Lover” - Ellie Goulding (feat. Big Sean)

Com refrão gritado e levado por sintetizadores rasgados, um verso matador do rapper Big Sean e um clipe que consiste em Ellie Goulding fazendo pose de supermodelo em vários looks e cenários excêntricos, “Easy Lover” lembra uma outra - e melhor - fase do pop ocidental. Resta esperar para ver se o próximo álbum da cantora, ainda sem título ou data de estreia definida, também vai marcar um retorno à forma.

“ParadoXXX Invasion” - Enhypen

Desde o seu último single, “Blessed-Cursed”, que o ENHYPEN flerta com a estética e a musicalidade das boy bands do final dos anos 1990/começo dos anos 2000, mas “ParadoXXX Invasion”, que nasceu como b-side do álbum mais recente do grupo e logo foi escalada para ganhar clipe, é a culminação dessa jornada. Do refrão frenético, harmonizado e grudento à percussão ardida que acompanha a música, essa é uma confecção pop perfeita - vazia, mas deliciosa.

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