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Música
Notícia

Los Hermanos em São Paulo

Levado pela emoção dos fãs, grupo carioca entrega show burocrático

TR
12.05.2012, às 19H10.
Atualizada em 21.09.2014, ÀS 14H39

A rapidez com que os ingressos dos shows da turnê de reunião dos Los Hermanos acabaram indicava a ansiedade dos fãs pelo retorno. E foi isso que se viu durante as quase duas horas de apresentação do segundo dia no Espaço das Américas, em São Paulo. O público cantou empolgado cada um dos hits entoados pela banda. Simpatia e interação à parte, o grupo carioca apenas cumpriu o protocolo e tocou o que todos queriam escutar.

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Com alguns minutos de atraso, Marcelo Camelo e companhia subiram ao palco ao som de “Além Do Que Se Vê”, seguida por “Retrato para Iaiá” e “O Vencedor”. Todas cantadas em uníssono pelas quase oito mil pessoas, o começo do show refletia a alegria de cada um dos fãs presentes; não havia ninguém sem cantar ou pelo menos sorrir com a presença dos cariocas no palco. Quase vinte minutos depois, finalmente Rodrigo Amarante agradeceu ao público e deu sequência a segunda parte do concerto com “Todo Carnaval Tem Seu Fim” e “Cara Estranho”.

Adiante, a parte mais melancólica dos Los Hermanos deu o tom com “Sentimental” e “De Onde Vem a Calma”. Mesmo que o ritmo diminuisse, parte dos fãs continuavam a cantar com entusiasmo. Outros começavam a se acomodar nos fundos do galpão, sentavam e curtiam o show no embalo do tecladista Bruno Medina - que durante todo o show se mostrou inexpressivo.

Ao partir para as últimas músicas, a empolgação voltou com as faixas do primeiro disco, como “Azedume” e “Descoberta”. Neste momento, pelas guitarras rasgadas e a bateria de Rodrigo Barba mais voltada ao punk, foi que a acústica do Espaço das Américas se mostrou falha. Tão importante no estilo do conjunto, os metais mal podiam ser escutados, abafados por um som alto e muitas vezes sem nitidez. Diferente do telão que, apesar de colocado atrás da banda, reproduziu imagens condizentes com as músicas tocadas e os músicos captados por câmeras fixas.

Antes de deixar o palco para o “bis”, Amarante cantou uma de suas composições mais belas, “O Último Romance”, levando mais uma vez o público à comoção. A volta ao palco começou devagar com “Pois é”, para depois esquentar com “Quem Sabe”, “Anna Júlia” e “Tenha Dó”. Para finalizar, atendendo a pedidos, Marcelo Camelo cantou “Pierrot”, para o delírio dos presentes que a essa hora estavam, novamente, de pé.

Apesar de burocrática, a apresentação do grupo cumpriu as expectativas, comprovou o já reconhecido talento musical dos componentes e mais importante, agradou aos fãs. A ausência de simpatia ou interação com o público não pareceu incomodar ninguém, o importante era ver a volta de uma das bandas de rock mais importantes do país.

Fotos: Equipe Fabio Nunes/ Divulgacao

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