Stephen Sondheim, compositor e letrista considerado um dos maiores nomes do teatro musical nos Estados Unidos, morreu aos 91 anos de idade. Segundo seu advogado e amigo, F. Richard Pappas, ele estava em casa, na cidade de Roxbury, em Connecticut. Embora a causa da morte não tenha sido revelada, o dramaturgo vinha mantendo segredo sobre um problema de saúde, afirmou o Pappas.
Descrito pelo The New York Times como "um dos titãs compositores históricos, cujas músicas e letras elevaram e reiniciaram o padão para a arte em musicais no palco", Sondgeim escreveu as letras para clássicos dos anos 1950 e 1960 como Amor, Sublime Amor e Gipsy: A Musical Fable. Nos anos 1990, ousou com Assassins, sobre homens e mulheres que tentaram (e, por vezes, conseguiram) assassinar presidentes da república, e Passion, uma análise sobre a natureza do amor.
Na Broadway teve seu primeiro trabalho assinando letra e música em 1962, na comédia A Funny Thing Happened on the Way to the Forum, premiada com um Tony de melhor musical. Nos anos 1970, colecionou títulos memoráveis como Company, Follies, A Little Night Music, Pacific Overtures, Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet, Merrily We Roll Along, Sunday in the Park With George e Caminhos da Floresta.
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Sondheim ainda é uma das poucas pessoas premiadas com um Oscar, vários Tony, múltiplos Grammy e um Pulitzer de teatro. Ele deixa o marido, Jeffrey Scott Romley, e dois poodles franceses. Seu trabalho mais recente no teatro foi na montagem de 2007 de Rei Lear, ficando responsável pela música incidental. Já sua mais nova adaptação cinematográfica chega às telonas em 9 de dezembro: Amor, Sublime Amor, dirigido por Steven Spielberg.
